Educação e Saúde concentram a maior parte dos recursos, com R$ 2,649 bilhões e R$ 2,365 bilhões respectivamente. Previsão do crescimento geral é de 8,5%
O prefeito Dário Saadi sancionou nesta terça-feira, 30 de dezembro, a Lei Orçamentária Anual (LOA). O orçamento de Campinas para 2026 será de R$ 11,7 bilhões, um crescimento de 8,5% em relação a 2025; o texto está disponível no Diário Oficial (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial/).
“Como nos orçamentos anteriores, priorizamos as áreas sociais, em especial Saúde e Educação, que concentram a maior parte dos recursos para o próximo ano”, comentou o secretário de Finanças, Aurílio Caiado. “A LOA é uma importante ferramenta de planejamento da cidade e a população pode contribuir com sua elaboração participando das assembleias do Orçamento Cidadão e nos enviando suas sugestões”, completou.
Distribuição dos recursos
A Educação e a Fumec juntas vão receber R$ 2,649 bilhões (R$ 2,378 bilhões para a Educação e R$ 270,6 milhões para a Fumec). Para a Saúde serão destinados R$ 2,365 bilhões, já somando o recurso destinado à Rede Mário Gatti.
A Secretaria de Serviços Públicos fica, entre as secretarias, com o terceiro maior orçamento: R$ 813,041 milhões. Assistência Social também está entre os destaques. A Pasta vai receber R$ 417,653 milhões. Já para Transportes, serão destinados R$ 334,450 milhões.
Previdência e Encargos Gerais
Para o Camprev, instituto de previdência que gerencia as aposentadorias e pensões dos servidores municipais, a Prefeitura vai alocar R$ 1,940 bilhão. Já os Encargos Gerais, pagamento das dívidas públicas, precatórios e aporte ao Camprev (referente a compra de vidas) terá R$ 1,268 bilhão em recursos.
Câmara e emendas impositivas
O projeto da LOA 2026 também prevê a destinação de R$ 256 milhões para a Câmara Municipal, além de R$ 113,8 milhões para as emendas impositivas.
Receitas
No Orçamento do próximo ano, as receitas próprias representam 76% do montante que deve ser arrecadado. Na sequência, aparecem as receitas intra-orçamentárias (9%), recursos federais e estaduais com 6% cada e operações de crédito (3%).
Segundo previsão da Secretaria de Finanças, as receitas correntes (IPTU, ISS, ITBI, ICMS, IPVA entre outras) devem crescer 9,2%. IPTU e ISS seguem como as receitas principais, com estimativa de arrecadação de R$ 1,658 bilhão e R$ 2,244 bilhão, respectivamente.
Na sequência está o ICMS, cuja previsão de repasse é de R$ 1,079 bilhão.
Principais ações elencadas na LOA
construção ou ampliação de nove unidades básicas de saúde;
construção e ampliação de três unidades de especialidades de saúde;
construção de escolas de tempo integral;
reforma de Centros de Educação Infantil;
requalificação de núcleos urbanos, regularização fundiária, concessão de financiamentos, indenizações e subsídios habitacionais;
obras de pavimentação e drenagem;
construção da Ponte do Filipão;
obras de macrodrenagem no Córrego Taubaté;
construção de reservatórios para contenção de inundações;
Fomento à Cultura e Turismo;,
Manutenção e ampliação de ciclovias;
Melhoria e ampliação de abrigos em pontos de ônibus no transporte público;
Construção de Terminal de ônibus;
Expansão e Melhorias no Sistema de Esgotamento Sanitário;
Elaboração de parques lineares;
Plano de manejo da APA Campo Grande;
Educação Ambiental;
Serviço de castração e SAMU de animais;
Serviço de atendimento médico veterinário – Hospital Veterinário;
Manejo – Conservação da ARIE Mata de Santa Genebra;
Proteção da ARIE Mata de Santa Genebra;
Manutenção de plantios de mudas nativas em áreas externas.
Foto: Prefeitura de Campinas









