Além da ex-primeira-dama, o filho mais novo de Bolsonaro, Jair Renan, também visitou o pai
Após visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro na Superintendência da PF (Polícia Federal), em Brasília, Michelle Bolsonaro usou as redes sociais, nesta quinta-feira (27), para comentar sobre o encontro. Ela disse está passando por “dias difíceis”, mas que seu coração “permanece em paz”. Com autorização do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, ela e o vereador Jair Renan (PL-SC) tiveram 30 minutos para visitar o ex-presidente, cada.
“Acabei de chegar para ver meu amor. Enquanto espero o Renan concluir o tempo dele, descanso em Deus. Na primeira visita, estive com ele por 2 horas; hoje, apenas 30 minutos. São dias difíceis, mas o meu coração permanece em paz, porque o Senhor continua no controle de tudo”, escreveu.
Além deles, na terça-feira (25), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também visitaram o pai. No caso de Jair Renan, é a primeira visita que ele faz. Já Michelle, encontra o ex-presidente pela segunda vez.
As visitas ao ex-presidente devem ter duração de até 30 minutos, com limite de dois familiares por dia. Cada pessoa poderá encontrar o preso separadamente. O horário padrão das visitas é das 9h às 11h, nas terças e quintas-feiras.
No dia da prisão de Bolsonaro, Michelle não estava em casa. O ex-presidente estava acompanhado da filha, do irmão mais velho e de um assessor no momento da detenção, no último sábado (22).
Flávio e Carlos
Flávio e Carlos Bolsonaro usaram as redes sociais para criticar a prisão do pai e reafirmar sua inocência, além de citar a saúde dele.
À jornalistas, Carlos Bolsonaro disse que vê o caso como “perseguição política” e “tortura”. Na fala, o político comentou que acredita em uma possível absolvição do pai, principalmente, por influência de questões externas.
O filho do ex-presidente comentou, ainda, sobre a tentativa de violação da tornozeleira usada por Jair Bolsonaro.
“Vocês mesmos da imprensa falaram que visivelmente o presidente Bolsonaro estava sob efeito de algo que parecia não estar em uma situação normal. Se ele quisesse realmente fugir, ele iria na correia, não iria na caixa”, disse.
O senador Flávio Bolsonaro também se pronunciou e disse que o pai merece “um tratamento digno“. ”Desde que um ex-militante do PSOL tentou matar ele, a saúde de Bolsonaro nunca mais foi a mesma“, escreveu, em referência a facada que o ex-presidente sofreu em 2018.
Sem citar o ministro Alexandre de Moraes, Flávio voltou a comentar que caso algo acontecesse com seu pai, a culpa seria de apenas uma pessoa. Em live transmitida no último dia 22, o senador disse que caso Bolsonaro morresse, a culpa seria do magistrado.
Fonte: R7
Foto de capa: Jorge Silva/ Reuters











