No último dia 25, o ex-presidente recebeu visitas dos filhos, o vereador Carlos Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro
A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 9h30 à Superintendência da PF (Polícia Federal), em Brasília, para visitar o marido, preso definitivamente por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) na ação da trama golpista. Além de Michelle, Bolsonaro também recebeu a visita do vereador de Balneário Camboriú Jair Renan.
Conforme a decisão do magistrado, o encontro deverá ocorrer nesta quinta-feira (27), entre 9h e 11h, com duração de 30 minutos. No último dia 25, o ex-presidente recebeu visitas dos filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro.
No caso do Jair Renan, é a primeira visita que ele faz ao pai. Já Michelle, encontra com ex-presidente pela segunda vez.
Ela não estava em casa quando Bolsonaro foi detido pela polícia. O ex-presidente estava acompanhado da filha, do irmão mais velho e de um assessor no momento da prisão.
As visitas ao ex-presidente devem ter duração de até 30 minutos, com limite de dois familiares por dia. Cada pessoa poderá encontrar o preso separadamente. O horário padrão das visitas é das 9h às 11h, nas terças e quintas-feiras.
Flávio e Carlos
Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) visitaram Bolsonaro ontem, antes do ministro Alexandre de Moraes decretar o trânsito em julgado do processo da trama golpista. Os dois usaram as redes sociais para criticar a prisão do pai e reafirmar sua inocência, além de citar a saúde dele.
À jornalistas, Carlos Bolsonaro disse que vê o caso como “perseguição política” e “tortura”. Na fala, o político comentou que acredita em uma possível absolvição do pai, principalmente, por influência de questões externas.
O filho do ex-presidente comentou, ainda, sobre a tentativa de violação da tornozeleira usada por Jair Bolsonaro.
“Vocês mesmos da imprensa falaram que visivelmente o presidente Bolsonaro estava sob efeito de algo que parecia não estar em uma situação normal. Se ele quisesse realmente fugir, ele iria na correia, não iria na caixa”, disse.
O senador Flávio Bolsonaro também se pronunciou e disse que o pai merece “um tratamento digno“. ”Desde que um ex-militante do PSOL tentou matar ele, a saúde de Bolsonaro nunca mais foi a mesma“, escreveu, em referência a facada que o ex-presidente sofreu em 2018.
Sem citar o ministro Alexandre de Moraes, Flávio voltou a comentar que caso algo acontecesse com seu pai, a culpa seria de apenas uma pessoa. Em live transmitida no último dia 22, o senador disse que caso Bolsonaro morresse, a culpa seria do magistrado.
Fonte: R7
Foto: Jorge Silva/ Reuters











