Luan Agostini, de 20 anos, foi baleado durante ação policial em chácara e estava internado desde 22 de outubro; outros dois envolvidos foram presos em flagrante
Luan Agostini de Araújo, de 20 anos, suspeito de participar de um sequestro de caminhoneiros em Limeira (SP), morreu nesta terça-feira (4). Ele havia sido baleado durante uma ocorrência policial em uma chácara no bairro Jaguari no dia 22 de outubro e estava internado na Santa Casa desde então. O caso agora é tratado como homicídio decorrente de intervenção policial.
Na madrugada do dia 22, por volta das 4h, a Polícia Militar (PM) foi acionada por um caminhoneiro que relatou estar sendo mantido em cativeiro por três criminosos, entre eles um homem e seu filho. O terceiro suspeito não possuía grau de parentesco com os demais.
Segundo relatos, o motorista havia sido contratado para realizar um frete por meio de um aplicativo, após contato com uma mulher. Ao chegar ao ponto combinado, foi rendido, amordaçado e colocado na parte traseira de um Renault Sandero, sendo levado a um sítio no bairro Jaguari, onde seu caminhão e parte da carga foram furtados.
No local, os policiais encontraram dois suspeitos do lado de fora da chácara, que estavam portando uma arma Airsoft, e os detiveram. Dentro do imóvel, Luan Agostini estava armado com um revólver e chegou a apontar a arma em direção aos policiais militares. Durante a ação, ele foi baleado, socorrido em estado gravíssimo e permaneceu internado na Santa Casa até a morte nesta terça-feira. Os outros dois suspeitos foram presos em flagrante e permanecem à disposição da Justiça.
Além do veículo Sandero usado no crime, os policiais apreenderam uma BMW, cerca de R$ 13 mil em dinheiro, três celulares, carteiras, perfumes, relógios e outros itens que, segundo a polícia, seriam fruto de roubos anteriores.
No cativeiro, os agentes ainda encontraram um segundo caminhoneiro, natural do Rio Grande do Sul, que também havia sido vítima do mesmo golpe. Ele foi rendido na cidade de Santa Bárbara d’Oeste. Ambos os motoristas foram levados ao plantão policial de Limeira para prestar depoimento e, em seguida, liberados.
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