O acidente ocorreu por volta das 17h20 (horário local), e uma grande coluna de fumaça pôde ser vista a centenas de metros do local da queda
Um avião de carga da UPS caiu no final da tarde desta terça-feira (4), logo após decolar do Aeroporto Internacional Muhammad Ali, em Louisville, no estado do Kentucky, nos Estados Unidos. O acidente ocorreu por volta das 17h20 (horário local), e uma grande coluna de fumaça pôde ser vista a centenas de metros do local da queda.
Nas redes sociais, o aeroporto confirmou que equipes de emergência foram mobilizadas imediatamente. Até o momento, não há confirmação oficial sobre o número de vítimas.
O prefeito de Louisville, Craig Greenberg, informou que “todas as agências de emergência estão respondendo à cena” e que “há múltiplos feridos, com o incêndio ainda em andamento”. Ele também pediu que a população evite a região, já que várias ruas permanecem bloqueadas. O avião transportava aproximadamente 280 mil galões de combustível.
De acordo com informações preliminares, três pessoas estavam a bordo da aeronave, um McDonnell Douglas MD-11F, modelo amplamente utilizado no transporte de cargas pesadas. O avião teria caído poucos minutos após a decolagem, em uma área próxima à pista principal do aeroporto.
O governador de Kentucky, Andy Beshear, deve conceder uma coletiva de imprensa ainda nesta noite para atualizar as informações sobre o acidente.
Fabricado em 1991, o MD-11F é uma aeronave de grande porte, originalmente produzida pela McDonnell Douglas e posteriormente incorporada pela Boeing. O modelo possui capacidade para mais de 38 mil galões de combustível e peso máximo de decolagem de 633 mil libras, sendo amplamente utilizado por companhias como UPS, FedEx Express e Lufthansa Cargo.
A Administração Federal de Aviação (FAA) e outras autoridades federais norte-americanas já abriram investigação para apurar as causas da queda. O local do impacto segue isolado, com equipes de resgate e combate ao fogo atuando durante toda a noite.
Ainda não há informações oficiais sobre o estado das vítimas. (Renan Isaltino)
Foto: reprodução BBC











