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Campinas confirma mais duas mortes por gripe

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou mais dois óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocada pelo vírus influenza, causador da gripe. Ambos tinham histórico de doenças preexistentes (comorbidades) e um não estava vacinado contra a doença.

Desde janeiro a cidade contabiliza 341 casos e 45 mortes de SRAG por influenza. Durante todo 2024, Campinas teve 342 pessoas com a síndrome e 30 mortes pela doença.

  • Sexo masculino, 59 anos, com comorbidade. Data do óbito: 28/06
  • Sexo feminino, 44 anos, com comorbidade. Data do óbito: 04/08


Dos 45 óbitos por gripe, 37 foram de pessoas que não receberam a vacina contra a gripe.

Já entre os oito residentes que receberam o imunizante, seis estavam adequadamente imunizados. Isso porque a vacina leva 15 dias para garantir a proteção ideal e duas pessoas apresentaram os sintomas da doença antes deste período.

Além disso, 44 pessoas tinham doenças preexistentes e, portanto, eram do grupo de risco.

Importância da vacina

A Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe, principalmente para grupos prioritários, como medida de prevenção e, sobretudo, para reduzir o risco de evolução para formas grave e óbito pela doença. Os imunizantes estão disponíveis para toda a população a partir de 6 meses nos 69 centros de saúde da cidade.

Para receber a dose basta levar documento com foto e a caderneta de vacinação, se tiver. Não é necessário agendamento. Informações e horários das salas de vacina nas unidades básicas estão disponíveis no site: https://vacina.campinas.sp.gov.br.

Neste ano, a dose protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B. O imunizante pode ser administrado junto com outras vacinas do Calendário de Vacinação. No caso de crianças vacinadas pela primeira vez, é preciso tomar duas doses com intervalo de 30 dias.

Públicos prioritários

  • Idosos (60 anos ou mais), crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas, povos indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua, trabalhadores da saúde e da educação, profissionais das forças de segurança e salvamento, profissionais das Forças Armadas, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, trabalhadores dos Correios, população e funcionários do sistema de privação de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).


Estes grupos incluem 494,3 mil pessoas, segundo estimativa atualizada pelo Ministério da Saúde em maio deste ano. Este indicador pode ser atualizado ao longo do ano.

Cuidados

Além da vacinação, há outros cuidados que devem ser tomados pela população para evitar a transmissão de doenças respiratórias, como lavar as mãos frequentemente, manter os ambientes arejados, evitar aglomerações e, em caso de sintomas respiratórios, utilizar  máscaras e evitar o contato com outras pessoas.

 

Foto: Prefeitura de Campinas

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