Felipe Gema lembra que o local passou por reformas em administrações anteriores, foi reaberto em 2024 e novamente está interditado por oferecer “riscos à segurança dos frequentadores”, devido a “problemas graves em sua estrutura”, como ruptura nas bordas das piscinas, afundamento do piso, vazamentos, dilatação estrutural e desprendimento do revestimento.
No requerimento 515/2025, aprovado nesta quinta-feira (29), na 30ª Reunião Ordinária, o vereador solicita ao Executivo cópias, capa a capa, tanto do laudo de vistoria e interdição do complexo aquático quanto do processo licitatório que gerou a contratação da empresa responsável pela reforma.
O parlamentar pergunta se essa empresa, “após ser notificada para realizar os reparos necessários, procedeu da forma correta” e se foi multada pelo descumprimento do acordo. Ele pede que lhe sejam encaminhados os documentos comprobatórios ou de procedimentos adotados e, em caso de resposta positiva à segunda questão, o comprovante do recolhimento da multa.
Felipe Gema também quer saber qual a previsão de reabertura do complexo, se existe projeto para melhorias e modernização no local, se há a intenção de instalar aquecedores nas piscinas existentes, se está prevista a construção de novas piscinas (e, caso sim, se elas serão aquecidas) e se está sendo tomada alguma providência para que as piscinas desativadas não fiquem com água parada servindo de criadouro do mosquito “Aedes aegypti”.
“Não é culpa da gestão atual. O que preocupa hoje é a água parada. Era a piscina olímpica, hoje é semiolímpica e está imprópria para uso. Reforço o pedido à Prefeitura para que vá atrás da empresa, porque não se pode gastar R$ 1,5 milhão e a piscina estar fechada depois de um ano que reinaugurou”, disse Felipe Gema, ao justificar voto na tribuna, durante a sessão.
“Precisamos ir atrás da empresa, não tem sentido as piscina estarem nesse formato. Infelizmente, pelo que conversei com o secretário de Esportes e pelas avaliações feitas, aparentemente parece que não tem o que se fazer com o complexo da forma como ele está. Precisa de grandes obras para, talvez, se retomar a piscina nesse local”, ponderou André Bandeira (PSDB).
“É o terceiro mandato que pega a situação desse jeito. O complexo está abandonado, nenhuma providência foi tomada contra a empresa. Houve vista grossa para chegar a essa situação”, afirmou Laercio Trevisan Jr. (PL).