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Em Campinas, 18 bairros estão com alto risco de transmissão de dengue

A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta quinta-feira, 3 de abril, o 13º Alerta Arboviroses. O documento informa que 18 bairros da cidade estão com alto risco de transmissão da doença. A publicação semanal integra as novas iniciativas e estratégias da Prefeitura para enfrentamento à dengue em 2025. As áreas com alto risco de transmissão são: 

  • Leste: Jardim Nossa Senhora Auxiliadora e Jardim Dom Bosco.
  • Noroeste: Jardim Santa Rose e Jardim Sul América.
  • Norte: Jardim São Marcos, Vila Esperança, Jardim Campineiro e Recanto Fortuna.
  • Sudoeste: Parque Universitário de Viracopos, Jardim Maria Helena e Recanto do Sol.
  • Sul: Jardim Campo Belo 1, Jardim Fernanda 1 e Jardim Fernanda 2.
  • Suleste: Jardim Itatiaia, Jardim Bom Sucesso, Vila Formosa e Jardim São Gabriel.

 

O objetivo do alerta é estimular a população a intensificar a verificação de criadouros em casa, orientar sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, e reforçar a comunicação com moradores das áreas que passam a receber ações intensificadas para eliminar criadouros. As orientações valem para toda cidade, incluindo bairros listados na semana anterior e que não aparecem nesta edição.

 

A Saúde considera uma série de indicadores para elaborar o material, entre eles, incidência de casos, eventual registro de nova transmissão, necessidade de reforçar trabalhos por causa de imóveis sem acesso, densidade populacional, e a comunicação sobre ações dos agentes. O alerta também se aplica aos bairros menores que estão no entorno das regiões indicadas no material.

 

Entre 1º de janeiro e 31 de março deste ano foram confirmados 15.006 casos de dengue em Campinas. Duas pessoas morreram em decorrência da doença neste ano.

 

A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.

 

Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias e o pratinho deve ser retirado, ou limpo com bucha, água e sabão a cada 7 dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.

 

No ano passado, 52% dos espaços deixaram de ser trabalhados por estarem fechados, desocupados ou até mesmo em razão de recusa dos moradores aos agentes no ano passado. Em 2022 e 2023 os percentuais foram, respectivamente, de 48% e 49%.

 

As visitas são feitas, principalmente, por funcionários da empresa Impacto Controle de Pragas. Os funcionários usam camiseta laranja com gola careca e logo da empresa silkado, enquanto o líder da equipe veste blusa verde com as mesmas características. Todos usam calça cinza e têm crachá de identificação. Já voluntários de mutirões usam colete na cor laranja com a identificação e a frase “Campinas contra o mosquito”.

 

Dúvidas sobre a identidade dos participantes podem ser esclarecidas pelo telefone 156 (de segunda a sexta) ou com a Defesa Civil pelo telefone 199 (fins de semana e feriados).

 

O que já foi feito em 2025?

  • Controle de criadouros: 237.533 visitas a imóveis.
  • Nebulização: visitas a 53.342 imóveis.
  • 5 mutirões.
  • 14,7 mil toneladas de resíduos retirados em ações (de 1º/01 até 31/03).
  • 73  lideranças de bairros capacitadas (de dezembro de 2024 a 22/23).
  • 250 servidores brigadistas.
  • 300 servidores capacitados.
  • Monitoramento de pacientes com suspeita de dengue: 54.681 (desde fevereiro de 2024).
  • 53 capacitações para profissionais de saúde (de 1/1 até 19/2).
  • Instalação de armadilhas para Aedes aegypti em pontos estratégicos.

 

Mais informações no https://dengue.campinas.sp.gov.br.

 

Foto: Prefeitura de Campinas

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