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Servidores municipais de Limeira iniciam greve e se reúnem em frente ao Edifício Prada

Na manhã desta quarta-feira (26), funcionários públicos de diversos setores estão reunidos em frente ao Edifício Prada, em Limeira (SP) dando início à manifestação, após rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 5,06% oferecida pela Prefeitura. A categoria exige 6,27%, com aumento real nos vencimentos.

Com exclusividade ao Portal Veloz ontem (25), Eunice Lopes, presidente do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (SINDSEL), anunciou que o estado de greve evoluiria para greve na cidade. Assista aqui!

Parte dos serviços públicos do município já não funcionam nesta quarta-feira (26), de acordo com Nicinha Lopes.

Na segunda (24), a categoria informou que exige reajuste salarial, vale-alimentação para todos e cumprimento do piso do magistério. Ao todo, são 73 itens de reivindicação. Confira aqui todos os pontos de pautas procolados na Campanha Salarial 2025.

Nesta greve estão envolvidos o SINDSEL, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e o Sindicato dos Guardas Civis de Limeira e Região (SindeGuarda).

A administração municipal ainda não divulgou o impacto da paralisação nos serviços essenciais, dizendo que um balanço será publicado próximo ao horário do almoço.

O QUE DIZ A PREFEITURA 

A Prefeitura de Limeira se posicionou sobre o assunto no início da noite desta terça (25). Confira na íntegra a nota oficial:

“A Prefeitura de Limeira esclarece que vem, desde o início deste ano, mantendo um diálogo constante e transparente com os diversos setores da sociedade, incluindo os servidores públicos, para apresentar de forma clara e detalhada a atual situação financeira do Município.

Mesmo diante de um cenário orçamentário desafiador e dos apontamentos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), os técnicos da Secretaria de Fazenda se empenharam enormemente para garantir, de forma responsável, um reajuste salarial de 5,06% para a categoria, o máximo neste momento permitido por conta do Art. 167-A da Constituição Federal.

A Administração também reafirmou o compromisso com a continuidade das negociações, mantendo a mesa de forma permanente. No caso do vale alimentação, cerca de 1.110 servidores que possuem patamar salarial acima R$ 6 mil, que antes não ganhavam nada, passam a receber R$ 200,00, gerando um impacto de R$ 2,2 milhões aos cofres da Prefeitura neste ano. Além disso, com o reajuste proposto, os professores de Limeira terão o salário percentualmente acima do Piso Nacional do Magistério.

Sendo assim, respeitando o direito constitucional à greve, a Prefeitura lamenta que a paralisação, ainda em menos de três meses de gestão, possa comprometer os esforços em andamento para garantir a eficiência do gasto público e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.

A Administração Municipal reafirma sua disposição para dialogar dentro dos limites orçamentários e da responsabilidade fiscal, inclusive para equilibrar as contas públicas e, assim, promover maior valorização do servidor até o fim do mandato, conforme promessa do prefeito Murilo Félix.”

 

Foto: Reprodução/Redes sociais

 

Motoboys de Limeira aderem à greve nacional dos entregadores de aplicativos

O organizador da greve em Limeira relatou que a greve é de suma importância para a classe  Entregadores de aplicativos de todo o Brasil, organizados pela Aliança Nacional dos Entregadores de Aplicativos (Anea), iniciam uma greve de dois dias nesta segunda-feira (31) e terça-feira (1º). O movimento já conta com a adesão de trabalhadores de 20 estados.  Entre as principais reivindicações estão o reajuste da taxa mínima de entrega, que permanece inalterada há três anos, apesar da inflação. Os entregadores também exigem melhores condições de trabalho, incluindo vínculo empregatício, direito a férias e proteção contra desligamentos arbitrários das plataformas.  Em Limeira 60% dos motoboys aderiram a greve, parte deles se reuniram em frente a um shopping na região central da cidade. Em entrevista ao Portal Veloz, o organizador da greve, Anderson Dutra, enfatizou que a greve é de suma importância para a categoria e que é a favor dos mesmos direitos exigidos pelos motoboys em São Paulo.  Outras demandas incluem:    Aumento do valor por quilômetro, de R$ 1,50 para R$ 2,50;    Limitação das rotas de bicicleta a um máximo de 3 km por pedido;    Pagamento integral por entrega, sem cortes arbitrários em pedidos múltiplos. (Renan Isaltino)

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COMICIN denuncia ataques racistas e misóginos contra presidenta do Sindsel

A presidenta do Sindsel sofreu ameças e racismo nas redes sociais  O Conselho Municipal de Interesse ao Cidadão Negro de Limeira (COMICIN) manifestou-se publicamente em repúdio aos ataques racistas e misóginos dirigidos à Nicinha Lopes, presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos e Municipais de Limeira (Sindsel). De acordo com a comissão, as ofensas, disseminadas nas redes sociais, não apenas afrontam a dignidade e honra da trabalhadora, mas também perpetuam estereótipos discriminatórios que violam direitos fundamentais e ameaçam a democracia.  O COMICIN destacou que a luta sindical é um direito assegurado pela Constituição Federal e que a livre expressão de reivindicações laborais não deve ser motivo para perseguições ou ataques pessoais. A entidade enfatizou que o racismo estrutural presente na sociedade não pode ser naturalizado ou aceito em nenhuma circunstância.  Diante dos fatos, o COMICIN exige que as autoridades competentes investiguem o caso e tomem as medidas necessárias para responsabilizar os autores das ofensas. O conselho também expressou solidariedade a Nicinha Lopes e às centenas de mulheres negras que estão em greve, lutando por seus direitos e dignidade. “Reafirmando seu compromisso com a promoção da igualdade racial e a defesa dos direitos humanos, o COMICIN reforçou a importância de combater todas as formas de discriminação e preconceito.” (Renan Isaltino)

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Justiça anula resolução que autorizava farmacêuticos a prescreverem medicamentos

O magistrado destacou que a prescrição de medicamentos sem um diagnóstico correto pode causar danos irreversíveis à população  O juiz Alaôr Piacini, da Justiça Federal da 1ª Região, acatou um pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) e anulou a resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que autorizava farmacêuticos a prescreverem medicamentos. A decisão foi baseada na Lei do Ato Médico (Lei nº 12.842/2013), que estabelece que apenas médicos têm a competência legal para diagnosticar e prescrever tratamentos.  Na decisão, o magistrado destacou que a prescrição de medicamentos sem um diagnóstico correto pode causar danos irreversíveis à população. Além disso, ele ressaltou que a resolução do CFF estendia ilegalmente aos farmacêuticos procedimentos que são privativos dos médicos. O juiz determinou que o CFF dê ampla publicidade ao assunto, incluindo a publicação na própria página do conselho, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, até o limite de R$ 10 milhões.  A resolução do CFF, aprovada em 20 de fevereiro deste ano, permitia que farmacêuticos prescrevessem medicamentos tarjados, com base na Lei Federal nº 13.021 de 2014, que obriga o farmacêutico a estabelecer o perfil farmacoterapêutico dos pacientes e acompanhar o tratamento. No entanto, o juiz Piacini argumentou que apenas uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela União poderia, após amplo debate com a sociedade, atribuir tais competências aos farmacêuticos.  A equipe do Portal Veloz entrou em contato com o CFF e aguarda retorno sobre o posicionamento do conselho diante da decisão judicial. (Renan Isaltino) Foto: R7

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