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Ex-refém israelense apanhava sempre que negociações de trégua fracassavam

O ex-refém Omer Wenkert relatou que, durante os 505 dias em que esteve em cativeiro na Faixa de Gaza, sempre soube quando as negociações para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas fracassavam ou quando um terrorista importante do grupo era morto.

Segundo ele, a reação imediata dos sequestradores era descontar nele, através de agressões físicas e humilhações.

“Cada acordo que falhava gerava frustração e fúria nos meus sequestradores”, disse Wenkert em entrevista à TV israelense Canal 12, a primeira desde que foi libertado em 22 de fevereiro.

“Quando um dos líderes deles era morto, a violência aumentava. Eu sentia isso na pele”, disse Wenkert.

O ex-refém revelou que, nessas ocasiões, era espancado, recebia cusparadas e era forçado a realizar exercícios físicos exaustivos. “Eu estava fisicamente muito fraco. O objetivo deles era me humilhar”, acrescentou.

Na entrevista, Wenkert afirmou que sua maior vitória foi ter sobrevivido ao cativeiro, mesmo sendo alvo de frequentes agressões. “Na cerimônia de propaganda que o Hamas fez antes da minha libertação, eu estava sorrindo. Para mim, aquilo era uma vitória. Eu lutei e venci.”

Terror e incerteza desde o sequestro

O pesadelo de Wenkert começou em 7 de outubro de 2023, quando ele e o melhor amigo, Kim Damti, foram ao festival de música ‘Nova’. O evento foi alvo de um ataque terrorista coordenado do Hamas, e Wenkert foi sequestrado. Damti foi morto no ataque.

O ex-refém descreveu o horror daquele dia: “As sirenes dispararam, e corremos para um abrigo antiaéreo. Inicialmente, pensei que havia apenas três ou quatro terroristas e que, em breve, o exército chegaria para nos resgatar. Mas então o tiroteio começou.”

Dentro do abrigo, os sequestradores lançaram granadas e atearam fogo no local. “As pessoas gritavam, mas, quando o fogo começou, tudo ficou em silêncio. Comecei a me sufocar com a fumaça. O tempo todo eu tentava me proteger usando os corpos das vítimas”, disse Wenkert.

Ao sair do abrigo, Wenkert percebeu que seria levado como refém. “Eles me disseram que não iam atirar em mim. Foi quando entendi que estava sendo sequestrado.” Em poucos minutos, ele já estava em Gaza.

A brutalidade do cativeiro

Desde o início, Wenkert enfrentou condições desumanas. Ele foi espancado regularmente, mantido na escuridão e teve acesso limitado a comida e água. Em uma ocasião, no dia do seu aniversário, um dos captores entrou na cela e o atacou brutalmente.

“Foi o meu ‘presente’. Ele me acordou com agressões insanas e me bateu com uma barra de ferro. Mas eu decidi que não mostraria fraqueza”, relatou.

Mesmo sem acesso a notícias, Wenkert percebia o impacto dos eventos externos com base na violência de seus sequestradores.

“Se um líder do Hamas era morto, eu sabia. O tratamento piorava. Eu era espancado. Quando as negociações falhavam, eles me faziam pagar por isso”, disse.

Nos últimos meses do cativeiro, Wenkert foi mantido com outros três reféns: Tal Shoham, Evyatar David e Guy Gilboa-Delal.

Apesar das violências sofridas, Wenkert disse que não sente desejo de vingança contra seus captores. “Não penso neles. Eles estão presos à própria maldade. E nós voltamos para viver nossas vidas. E essa é a nossa vitória.”

 

Fonte: R7

Foto: Divulgação/IDF

Comunidade transforma área em ‘cãodomínio’ para cães de rua e o lugar encanta pela beleza

Na cidade de Navegantes, em Santa Catarina, um projeto especial está transformando a vida dos cães de rua. A internauta Kamila Martini, moradora da cidade, registrou a ação e a compartilhou em suas redes sociais. Como ela mesma disse: “Eles vivem melhor do que eu.” A boa ação Em 2016, Navegantes foi a primeira cidade da região a inaugurar um “CÂOdomínio”, um espaço especialmente projetado para abrigar cães de rua. Os cães abandonados ganharam um CÃOdomínio em Navegantes, Santa Catarina. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Até então, o local continha algumas casinhas, e Mirete, junto com os senhores Bonfante e Sebastião, alimentava diariamente os cães e gatos que ali viviam. “A Mirete nos convidou para ajudar com as casinhas e a limpeza do local, foi quando passamos a contribuir e a melhorar o espaço! Tivemos a ajuda do senhor Ronaldo, que fez a decoração com material reciclado. Foi assim que o Cãodomínio surgiu!”, contou Rosi, uma das voluntárias do projeto ao Amo Meu Pet E como o espaço funciona? Rosi explicou que o grupo é composto por seis integrantes: Mirete, Bete, Karine, Rosi, Bonfante e Sebastião, e que eles seguem uma escala para garantir que, todos os dias, os animais tenham água, alimento e carinho. Seis voluntários se dedicam ao cuidado dos cães. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Além disso, o projeto incentiva a adoção responsável, permitindo que os moradores conheçam e levem para casa um novo amigo de quatro patas. “Nosso sonho mesmo é que todos tenham lares responsáveis”, contou. “Enquanto isso não acontece, fazemos de tudo para que a turminha do Cãodomínio se sinta amada e acolhida!” A iniciativa é incrível, mas, infelizmente, muitas pessoas veem o local como um ponto de descarte e continuam abandonando animais ali. “Na temporada ficamos apreensivas pelo número de abandonos que acontece!”, desabafou. “Muitos acham que ali é um local estratégico para abandonar seu melhor amigo!” Rosi destacou que o grupo não é uma ONG nem uma associação, mas que toda ajuda é sempre bem-vinda. Rosi destacou que o grupo não é uma ONG nem uma associação, mas que toda ajuda é sempre bem-vinda. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Para contribuir com o projeto, entre em contato pelo direct do Instagram (@caodominio_molhe_navegantessc), seja com apoio financeiro ou compartilhando a iniciativa. Repercussão O vídeo compartilhado no perfil do TikTok de Kamila (@kamilamartinii) no dia 10 de março acumula mais de 418 mil visualizações e milhares de comentários. “Que lindos… Parabéns aos envolvidos nessa ideia do Cãodomínio!” escreveu uma internauta. “Por mais Cãodomínios em todas as cidades do Brasil. Ideia maravilhosa!” declarou outra. “Que essa iniciativa se multiplique!” comentou mais uma. Cada gesto de compaixão faz a diferença na vida desses peludinhos.   Fonte: R7 Foto de capa: Foto: Arquivo Pessoal/Rosi

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Efeitos da seca podem prejudicar produtores de soja no RS

Produtores de soja do Rio Grande do Sul devem sofrer prejuízos nas lavouras devido à seca na região. Conforme dados do segundo levantamento da estimativa da safra de grãos para o estado, apresentados pela Emater-RS (Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural), há uma projeção de 15 milhões de toneladas do grão para este ano, ante 18 milhões no ciclo de 2023/2024. Os valores representam uma queda de 17,4% na safra de verão e de 30% em relação à primeira estimativa divulgada no começo da temporada, em 2024. Entre as causas da redução está o período de estiagem prolongada, com chuvas descontínuas no Rio Grande do Sul, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro, períodos em que a seca atingiu o estado na totalidade.

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Procon de Sumaré alerta sobre cuidados na antecipação da restituição do Imposto de Renda

Com a aproximação do período de declaração do Imposto de Renda, contribuintes consideram a possibilidade de antecipar os valores da restituição por meio de empréstimos oferecidos por instituições financeiras. O Procon Sumaré orienta os consumidores a avaliarem cuidadosamente essa opção, considerando os riscos e custos envolvidos. A antecipação da restituição do Imposto de Renda é, na prática, um tipo de empréstimo no qual o contribuinte utiliza sua restituição futura como garantia. Embora essa alternativa possa oferecer acesso rápido ao dinheiro, é fundamental estar atento às taxas de juros aplicadas e às condições contratuais. O Procon Sumaré destaca que, antes de optar pela antecipação, o consumidor deve lembrar que a restituição é um direito e que o dinheiro será depositado na conta indicada no momento da declaração. Portanto, é importante ter paciência e avaliar se realmente há necessidade de antecipar esses valores. Além disso, o órgão alerta que, como não há certeza quanto à data exata do recebimento da restituição, o contribuinte deve examinar com cuidado os juros moratórios, uma vez que, caso a parcela da restituição demore mais que o planejado, haverá mais encargos. Allisson Chuma, secretário de Controle e Transparência, ressalta a importância de uma análise criteriosa antes de contratar esse tipo de empréstimo. Segundo ele, é preciso cautela ao optar por esse tipo de empréstimo. “Recomendamos que os consumidores avaliem se a antecipação da restituição é realmente necessária e se os custos envolvidos não comprometerão sua saúde financeira. É fundamental comparar as condições oferecidas por diferentes instituições e estar ciente de todas as cláusulas contratuais”. O Procon Sumaré orienta que os consumidores busquem informações detalhadas e esclareçam todas as dúvidas antes de contratar qualquer serviço financeiro, garantindo assim uma decisão consciente e alinhada às suas necessidades.   Foto: Prefeitura de Sumaré

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