A PF (Polícia Federal) e o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) realizam, nesta terça-feira (25), uma operação em conjunto que visa combater a lavagem de dinheiro feita por meio de fintechs associadas a uma facção criminosa. Um dos alvos é o policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
De acordo com a PF, a investigação se iniciou a partir da colaboração premiada de Antônio Vinicius Gritzbach, que era delator de uma facção cirminosa e foi executado com tiros de fuzil no dia 8 de novembro de 2024, no Aeroporto de Guarulhos (SP).
Na delação, o empresário revelou o uso dessas instituições de tecnologia para o branqueamento de bens e valores provenientes de atividades ilícitas. Segundo a corporação, as empresas ofereciam serviços financeiros alternativos às instituições bancárias tradicionais e empregavam estratégias complexas de engenharia financeira para ocultar os verdadeiros beneficiários dos recursos movimentados.
Durante a operação, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva na capital paulista e 10 mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de São Paulo, Santo André e São Bernardo do Campo. Além disso, a Justiça determinou ainda o bloqueio de valores de oito contas bancárias e a suspensão temporária das atividades das fintechs envolvidas.
“Em resumo, duas empresas ofereciam serviços financeiros de forma alternativa às instituições bancárias tradicionais, movimentando valores ilícitos. Elas constituíram engenharia financeira complexa para velar os reais beneficiários”, diz nota do MP-SP.
*Com informações da Agência Estado
Fonte: R7
Foto: Reprodução/Polícia Federal