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Mananciais de SP operam com 26% da capacidade

Gabinete de crise para chuvas é mobilizado na próxima semana e define ações de prevenção com municípios de SP

Inter de Limeira avança em negociações por SAF e avalia proposta de investimento de longo prazo

Em Americana, 39 galos são apreendidos e homem é preso por maus-tratos a animais

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Dia: 27 de dezembro de 2025

Mananciais de SP operam com 26% da capacidade

Trabalho integrado de monitoramento, gestão da demanda e reforço da resiliência busca preservar os reservatórios diante da maior seca dos últimos anos, onda de calor recorde e do aumento expressivo do consumo de água O Sistema Integrado Metropolitano (SIM), que abrange sete mananciais e é responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, opera atualmente com 26,42% de sua capacidade de armazenamento. O cenário é resultado da combinação entre a maior seca dos últimos anos, a ocorrência de uma onda de calor recorde e a elevação acentuada do consumo de água, que, nos últimos dias, chegou a registrar aumentos de até 60% em alguns pontos da região. Diante desse contexto, o Governo de São Paulo mantém e amplia o trabalho integrado de monitoramento e prevenção à escassez hídrica. Com base em diagnósticos de curto, médio e longo prazo elaborados pela SP Águas, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) mantém o regime de prevenção e contingência, autorizando a Sabesp a realizar a gestão da demanda no período noturno de 10h de duração, das 19h às 5h. As medidas de gestão hídrica adotadas garantem uma economia diária equivalente a mais de 1,2 milhão de caixas d’água de 500 litros, ou 50,4 mil caixas por hora. Dois dos principais reservatórios do estado, Alto Tietê e Cantareira, operam com volumes próximos de 20% da capacidade. A situação exige atenção permanente, uma vez que o SIM funciona de forma integrada, conectando grandes e pequenos mananciais, adutoras e estações de tratamento. Esse modelo permite a transferência de água entre sistemas, reduzindo riscos de desabastecimento, mas também faz com que a pressão sobre um sistema impacte todo o conjunto. As ações são acompanhadas no âmbito do Comitê Gestor da Política Estadual de Mudanças Climáticas, coordenado pelas secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e de Defesa Civil, com participação da Arsesp, SP Águas, da Unidade Regional de Abastecimento de Água 1 (URAE-1) e da Sabesp. O comitê é responsável pelo acompanhamento do Programa São Paulo Sempre Alerta, e as medidas estão alinhadas ao Plano de Adaptação e Resiliência Climática do Estado. Efeitos do calor extremo e pressão sobre o sistema A onda de calor intensificou a pressão operacional sobre o sistema de abastecimento. Para atender à demanda considerada anormal, a produção de água foi ampliada em 9%, passando de 66 m³/s para 72 m³/s, mesmo com a estimativa de que haja cerca de 30% menos consumidores na região neste período, em razão das festividades de fim de ano. Os modelos meteorológicos oficiais indicam baixa previsão de chuvas, que devem ficar abaixo da média em janeiro. Mesmo quando ocorrerem, as precipitações podem não ser suficientes para reverter rapidamente o quadro, o que reforça a importância da atuação planejada que vem sendo desenvolvida pelo Governo de SP. Como parte das ações de mitigação, o Governo do Estado reforça a importância do uso consciente da água. Medidas simples no dia a dia contribuem para a preservação dos mananciais: reduzir o tempo do banho de 15 para 5 minutos pode economizar até 162 litros de água em um apartamento; lavar o carro com balde, em vez de mangueira, evita o desperdício de 176 litros; e varrer a calçada, em vez de lavá-la, pode poupar até 279 litros a cada 15 minutos. “O uso consciente de água deve fazer parte da rotina das famílias, principalmente neste período de escassez severa. A ação de cada um tem impacto direto na preservação do nível dos mananciais”, disse a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende. Resiliência Os investimentos realizados ao longo dos últimos anos têm ampliado a resiliência do sistema de abastecimento paulista. A transposição Jaguari-Atibainha, que permite a transferência de água da bacia do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, e a conclusão do Sistema São Lourenço são exemplos de obras que contribuíram para aumentar a segurança hídrica da Região Metropolitana. Após a crise hídrica de 2014/2015, foram executadas obras estruturantes, como o Sistema São Lourenço, que capta água da represa Cachoeira do França, a 70 quilômetros da capital, e abastece cerca de 2 milhões de usuários em oito municípios. Houve também reforço no abastecimento de água na Região Metropolitana de São Paulo, com a entrega no início deste mês, pela Sabesp, seis meses antes do previsto, do bombeamento de até 2.500 litros por segundo da bacia do rio Itapanhaú, na Serra do Mar, para o Sistema Alto Tietê. A integração permite mais segurança na gestão hídrica estadual, com aumento de 17% de água no reservatório. São 22 milhões de pessoas beneficiadas por uma ação de resultado imediato diante do atual cenário de escassez hídrica, em um ano que teve as piores médias de chuvas dos últimos dez anos. Na atual gestão, em junho de 2025, foi concluída ainda a ampliação da Estação de Tratamento de Água do Rio Grande, com aumento de capacidade de 500 litros por segundo e investimento de R$ 120 milhões, beneficiando mais de 120 mil pessoas em São Bernardo do Campo, Diadema e Santo André. No mesmo ano, foi realizada a modernização da Estação de Tratamento de Água do Alto da Boa Vista, com investimento de R$ 25 milhões. Segundo a Sabesp, há ainda mais de R$ 1,2 bilhão previstos para novas obras de resiliência hídrica até 2027, reforçando a capacidade de resposta do sistema frente a cenários de seca prolongada e demanda elevada. Modelo avançado de gestão hídrica A Grande São Paulo passou a contar em 2025 com um modelo inédito e mais moderno de acompanhamento e gestão integrada dos recursos hídricos, com o objetivo de proteger reservatórios e mananciais do SIM e garantir o abastecimento da população. A metodologia do Governo do Estado estabelece 7 faixas de atuação de acordo com os níveis de reservação nos períodos de chuva e de estiagem. A metodologia permite o planejamento de ações a partir de projeções que consideram patamares de segurança para reservação no SIM, afluências, consumo e volume de chuvas, monitorados permanentemente pela SP Águas de

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Gabinete de crise para chuvas é mobilizado na próxima semana e define ações de prevenção com municípios de SP

Governador reuniu órgãos estaduais, concessionárias e representantes de 284 municípios no Palácio dos Bandeirantes O Governo de São Paulo mobiliza um gabinete de crise a partir da próxima segunda-feira (29) para coordenar ações de prevenção e atendimento de municípios diante da previsão e da possível ocorrência de chuvas fortes no estado durante o feriado de Ano Novo. A decisão foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas em reunião nesta sexta-feira (26), no Palácio dos Bandeirantes, com prefeitos de 284 municípios. Durante a reunião, o governador destacou a necessidade de atuação integrada entre Estado e municípios para minimizar riscos e impactos à população. Também participaram da reunião representantes de órgãos estaduais e concessionárias de serviços públicos. “Estamos nos preparando e não vamos deixar a população desassistida. Isso demanda preparo, prevenção e estarmos na mesma página. Nosso objetivo é proteger vidas e preparar nossa infraestrutura para reduzir danos à população”, afirmou Tarcísio de Freitas. Segundo o monitoramento da Defesa Civil, os dias 27 e 28 de dezembro devem registrar chuvas dentro da normalidade para o período; entre os dias 29 e 30 de dezembro, há risco de fortes temporais, com acumulados previstos entre 20 e 50 milímetros por dia, ventos fortes no momento da chuva, trovoadas e eventual granizo, especialmente nas regiões de Presidente Prudente, Marília, Itapeva e Registro. No dia 31, a previsão indica muito calor e tempo abafado, com pancadas de chuva típicas da estação. Litoral Norte entra em alerta máximo no dia 2 Já no dia 1º de janeiro, o avanço de uma nova frente fria deve concentrar atenção na faixa leste do estado, incluindo a região do Vale do Ribeira, com acumulados de até 60 milímetros, avançando posteriormente para a Baixada Santista. No dia 2, o Litoral Norte entra em alerta máximo, com previsão de chuvas expressivas, acumulados de até 100 milímetros e ocorrência de rajadas de vento. No dia 3, o Litoral Norte permanece em alerta, com aumento da precipitação também no oeste do estado. Para o dia 4, a previsão indica chuvas entre 50 e 100 milímetros no interior, além da Região Metropolitana de São Paulo e do litoral, com o retorno do feriado marcado por aumento da chuva, ventos, chances de granizo no interior e trovoadas. Durante a reunião, a Defesa Civil orientou os municípios a executarem seus planos de contingência, que incluem a publicação de avisos de risco ao Sistema Estadual, a comunicação de risco por meio de redes sociais e imprensa, a emissão de alertas à população, a prontidão das equipes locais para implementação das ações previstas e a realização de vistorias preventivas e emergenciais. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil mantém operação ininterrupta, 24 horas por dia, sete dias por semana, com atuação integrada entre os órgãos estaduais, monitoramento constante das condições climáticas e emissão de alertas à população e às prefeituras. Como parte da preparação para o período, o Fundo Social de São Paulo também permanece de prontidão para eventual envio de ajuda humanitária, em atuação conjunta com a Defesa Civil. O apoio inclui o fornecimento de cestas básicas, kits de limpeza, kits de higiene, kits dormitório, lona plástica, fita de isolamento, telhas e água mineral, conforme a necessidade de cada localidade. Investimentos no verão A mobilização do Gabinete de Crise ocorre em um contexto de reforço da atuação da Defesa Civil em todo o litoral durante o verão. Ao todo, estão mobilizados 5,4 mil agentes em prontidão dentro da Operação Verão Integrada. Equipes de 16 cidades passaram por capacitação no Treinamento SP Sempre Alerta – Operação Chuvas e, de forma inédita, receberam diretamente em seus municípios os kits de verão, com cerca de mil itens distribuídos, incluindo coletes, botas, capacetes, luvas, pluviômetros e outros equipamentos. Além disso, a Defesa Civil realizou exercícios simulados com moradores de áreas de risco em municípios como Santos, Ilhabela, São Sebastião, Guarujá e Cubatão, com orientações sobre como agir em situações de temporais, deslizamentos, alagamentos, enxurradas e quedas de árvores. Para ampliar a agilidade na comunicação com a população, foi criado o Painel de Inteligência SP Sempre Alerta, que integra dados meteorológicos e reduziu em cerca de 80% o tempo necessário para a tomada de decisão sobre a emissão de alertas. A ferramenta reúne, em uma única plataforma, informações antes dispersas em diferentes fontes, utilizando algoritmos e inteligência artificial para apoiar o trabalho dos meteorologistas. SP Sempre Alerta – Operação Chuvas A SP Sempre Alerta – Operação Chuvas reúne R$ 69,5 milhões em investimentos, modernização tecnológica e reforço direto aos municípios de todo o estado. Neste ano, de forma inédita, o Plano de Contingência para eventos extremos passa a cobrir todo o território paulista, com foco nos fenômenos climáticos, visando minimizar danos, proteger a integridade física das pessoas e salvar vidas. O Plano de Contingência organiza as ações de prevenção, monitoramento e resposta às emergências, detalhando procedimentos, órgãos mobilizados e recursos necessários para enfrentar crises, acidentes e desastres de forma coordenada. Anteriormente restrito a 177 municípios da Faixa Leste, o plano já conta com a adesão de mais de 180 novos municípios, orientando protocolos e respostas para tempestades, ventos fortes e queda de granizo em todo o estado.   Foto: Governo de SP

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Inter de Limeira avança em negociações por SAF e avalia proposta de investimento de longo prazo

Comissão SAF da Internacional de Limeira recebeu proposta com foco em governança, infraestrutura e participação societária do clube, mas considera valores iniciais abaixo do esperado A Comissão da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da Associação Atlética Internacional informou que se reuniu na última segunda-feira com um investidor interessado no projeto de SAF do clube e recebeu uma proposta oficial de estruturação e investimentos com horizonte de 15 anos. O plano apresentado tem como principais pilares a gestão profissional, a governança e o fortalecimento da infraestrutura. Entre as ações previstas estão aportes financeiros a partir de 2026 para a reforma e ampliação do Centro de Treinamento, investimentos esportivos voltados à consolidação do clube na Série C do Campeonato Brasileiro, além do equacionamento de dívidas tributárias. A proposta também inclui a implantação de uma sede administrativa e social para a Associação. Em avaliação preliminar, a Comissão SAF considerou positivas as bases do modelo de negócio, destacando o formato diferenciado em relação a outras SAFs do mercado. Ao contrário de modelos que transferem quase integralmente o controle ao investidor, a proposta prevê que a Associação mantenha uma participação societária relevante na SAF, o que garantiria alinhamento com o planejamento de longo prazo e participação direta na valorização futura do projeto. Apesar dos pontos favoráveis, a Comissão entende que os valores financeiros e as garantias apresentadas ainda estão abaixo do esperado. Diante disso, será elaborada uma contraproposta com o objetivo de aprimorar os níveis de investimento, segurança jurídica e equilíbrio econômico do projeto. Os trabalhos de análise técnica e de construção da contraproposta terão continuidade nos próximos dias. Caso haja convergência entre as partes, o projeto poderá ser submetido à apreciação da Assembleia Geral, conforme previsto nos trâmites estatutários do clube.   Foto: Reprodução/Inter de Limeira

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Em Americana, 39 galos são apreendidos e homem é preso por maus-tratos a animais

Ação do Grupo de Proteção Ambiental resultou na apreensão de 39 galos e no resgate de um cão idoso mantido em condições inadequadas A Guarda Municipal de Americana (GAMA), por meio do Grupo de Proteção Ambiental (GPA), prendeu em flagrante um homem por maus-tratos a animais na manhã desta sexta-feira (26), em um imóvel localizado na Rua da Esperança. A ação ocorreu após as equipes do GPA receberem uma denúncia anônima sobre a possível prática de rinha de galos no local. Durante patrulhamento preventivo ambiental, os agentes foram até o endereço indicado e foram recebidos pelo proprietário, que autorizou a entrada para averiguação.   Ver essa foto no Instagram   Um post compartilhado por Portal Veloz (@portalvelozoficial) No interior do imóvel, os guardas localizaram 39 galos, distribuídos em gaiolas de madeira e arame, além de algumas aves soltas. As estruturas apresentavam ventilação precária, cobertura baixa e condições inadequadas, configurando situação de maus-tratos. Embora não tenham sido encontrados instrumentos típicos de rinha, como esporas artificiais, relatos de vizinhos apontaram que o morador frequentemente saía à noite transportando aves em caixas, o que levantou suspeitas de prática ilícita. Durante a fiscalização, estiveram presentes uma ativista da causa animal, a vereadora Roberta Lima, e representantes da ONG Cadeia Para os Maus-Tratos. Também foi constatada a presença de um cão idoso, mantido acorrentado, com sinais de artrose e cegueira, conforme laudo veterinário. Diante dos fatos, a Autoridade Policial foi acionada e determinou a presença da Perícia Técnica e de um médico-veterinário. Após os procedimentos legais, as 39 aves foram apreendidas e encaminhadas ao Santuário Filhos de Salomão (ASFISA), em Bragança Paulista, sob responsabilidade da ONG Cadeia Para os Maus-Tratos. O responsável pelo imóvel foi conduzido à Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde foi preso em flagrante com base no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), permanecendo à disposição da Justiça.   Foto: GAMA

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