
Velocidade e álcool já motivaram 17 acidentes fatais em 2025
O balanço também aponta que o município alcançou índices positivos na redução das mortes no trânsito nos primeiros oito meses de 2025 O excesso de velocidade e a combinação de álcool e direção causaram, até agosto deste ano, 17 sinistros (acidentes) fatais em vias urbanas. Entre os 47 óbitos registrados no período no eixo urbano, 30 tiveram os fatores de risco analisados: 10 casos (33%) envolveram velocidade excessiva ou inadequada e em sete (23%) deles o consumo de bebida alcóolica esteve presente. Os dados preliminares são do Boletim Mensal de Óbitos no Trânsito da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). O balanço também aponta que o município alcançou índices positivos na redução das mortes no trânsito nos primeiros oito meses de 2025: queda de 20% na soma das mortes em vias urbanas e rodovias, 18% menos óbitos de motociclistas e redução de 8% nas mortes ocorridas no eixo urbano. Quando se considera a soma dos óbitos em vias urbanas e rodovias, a redução foi de 20%: 90 óbitos em 2025 (47 em vias urbanas, 42 em rodovias e um em local não identificado) e 113 no ano passado. Queda expressiva também na comparação entre os dois últimos meses: 21 mortes em julho e 11 em agosto – menos 48%. Quatro vidas salvas em vias urbanas Campinas computou 47 óbitos em vias urbanas até agosto deste ano. Quando comparado com o mesmo período de 2024, quando foram 51 mortes, o número é 8% menor: foram quatro vidas salvas. É o quinto mês consecutivo de queda neste índice. No mês de agosto, foram seis mortes registradas contra oito computadas em julho – a queda de um mês para o outro foi de 25%. Mortes de motociclistas caem 18%: eles são quase 50% das vítimas Com 49% das mortes em vias urbanas até agosto deste ano, os motociclistas seguem como as principais vítimas do trânsito em 2025. Foram 23 vidas de motociclistas ou garupas perdidas Apesar disso, cinco vidas de motociclistas foram salvas no período. A redução nós óbitos foi de 18% em relação aos 28 óbitos registrados no mesmo período de 2024. Já entre os pedestres, a parte mais frágil do trânsito, o índice é de alerta: foram 18 óbitos em 2025 (38% do total). De acordo com o dado preliminar da Emdec, Campinas não registra morte de ciclista desde janeiro, quando houve um óbito – 50% menos do que nos primeiros oito meses de 2024. E cinco ocupantes de demais veículos perderam a vida no período, mesmo número computado no ano anterior. Comportamento do pedestre e desrespeito à sinalização: 12 sinistros fatais A falta de atenção do pedestre ao atravessar a via ou o descuido dos responsáveis com crianças ou com pessoas dependentes ocupa a terceira posição no ranking preliminar dos fatores de risco. Entre os 30 casos analisados, sete (23%) envolveram esse comportamento. A quarta posição é ocupada pelo desrespeito à sinalização de trânsito (de solo ou placas): cinco casos envolveram esse fator de risco – 17% do total. Ações para salvar vidas Os índices positivos alcançados em 2025 são fruto de esforços integrados, realizados pela Emdec permanentemente. Confira as principais: Reforço da sinalização viária: 124 mil m² de sinalização de solo, 4,4 mil placas implantadas e 190 rampas executadas. Fiscalização: 206 operações integradas Emdec/PM/GM e 7,9 mil infrações identificadas; cinco radares remanejados e três novos pontos de fiscalização remota por videomonitoramento. Educação para mobilidade: 276 ações e 37,4 mil pessoas impactadas Entre os dias 18 e 25 de setembro, a Emdec realizou a Semana da Mobilidade Urbana (Semob), mobilizando a população em diversas atividades que promovem mais segurança e empatia no trânsito. A abertura contou com o lançamento do Relatório Anual de Sinistralidade no Trânsito 2024, que detalha a evolução da mortalidade no trânsito nos últimos 10 anos. Foram 156 vidas perdidas em 2024. O Boletim Mensal Informativo de Óbitos no Trânsito está disponível no site da Emdec, na seção “Cadernos de Acidentalidade”.