Segundo IBGE, vendas recuaram 0,1% no sexto mês do ano, em comparação com maio; de janeiro a junho, setor cresceu 1,8% As vendas do comércio varejista recuaram 0,1% em junho, em comparação com maio, engatando o terceiro mês consecutivo no campo negativo. No entanto, o setor registrou crescimento de 1,8% no acumulado do primeiro semestre do ano e de 2,7% nos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em junho, houve variações negativas no volume de vendas de cinco das oito atividades do comércio varejista: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,7%) Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%) Móveis e eletrodomésticos (-1,2%) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,9%) Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%) Já outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%), tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e combustíveis e lubrificantes (0,3%) obtiveram resultados no campo positivo. Por outro lado, houve alta nos segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (- 2%) e combustíveis e lubrificantes (-1,7%). Resultados regionais Na passagem de maio para junho, houve resultados negativos em 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (-4,1%), Piauí (-3,2%) e Amapá (-2,6%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 11 das 27 UFs, com destaque para: Paraná (2,6%), Roraima (2,2%) e Santa Catarina (1,1%). Amazonas e Espírito Santo apresentaram estabilidade (0%) na passagem de maio para junho. Setor cresceu 1,8% no primeiro semestre O comércio varejista, no primeiro semestre de 2025, com relação ao mesmo período do ano anterior, acumulou crescimento de 1,8%, sétima taxa positiva após resultado de -3% no segundo semestre de 2021. O setor registrou taxas positivas em seis atividades do comércio varejista: Tecidos, vestuário e calçados (5,5%) Móveis e eletrodomésticos (4%) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,4%) Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%) Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%) Combustíveis e lubrificantes (0,2%) Por outro lado, dois setores fecharam o semestre no campo negativo: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%). Junho de 2025 x junho de 2024 Na comparação com igual mês de 2024, houve equilíbrio entre resultados positivos e negativos. As atividades de tecidos, vestuário e calçados (6,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,9%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%) apresentaram resultados positivos. Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (-0,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,2%) e combustíveis e lubrificantes (-1,3%) tiveram resultados no campo negativo. Emprego no comércio atinge 2º maior patamar O R7 mostrou na semana passada que o setor comercial brasileiro encerrou 2023 com 10,5 milhões de pessoas ocupadas, o segundo maior patamar da série histórica da Pesquisa Anual de Comércio. O número fica atrás apenas do registrado em 2014, quando o setor chegou ao pico de 10,6 milhões de trabalhadores. O resultado representa uma recuperação frente aos anos da pandemia e também em relação a 2019, último ano antes da crise sanitária, quando o comércio empregava 10,2 milhões de pessoas. Entre os segmentos, o comércio varejista continua sendo o maior empregador do setor, com 7,7 milhões de trabalhadores, seguido pelo comércio por atacado, que alcançou 2 milhões de pessoas ocupadas, e pelo ramo de veículos, peças e motocicletas, com 902,9 mil. Fonte: R7 Foto: Arquivo/Agência Brasil