Com isso, moradores das proximidades devem permanecer atentos e eliminar criadouros do mosquito A Secretaria de Saúde de Campinas publicou nesta quinta-feira, 29 de maio, a 21ª edição do Alerta Arboviroses em 2025. Ele indica 27 bairros com reforço em ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika vírus e chikungunya.  Lista de bairros Leste: Centro   Noroeste: Jardim Lisa, Jardim Novo Maracanã, Parque Residencial Campina Grande e Residencial São Luiz   Norte: Jardim Aurélia, Jardim do Vovô, Vila Proost de Souza, Vila Teixeira, Vila Nova Teixeira, Residencial Parque Bandeirantes e Vila Iapi   Sudoeste: Jardim Santo Antônio, Jardim Santos Dumont 2, Jardim Cristina e Chácara Santa Letícia   Sul: Vila Campos Sales, Parque da Figueira, Loteamento Parque São Martinho, Jardim San Diego e Jardim Nova Mercedes   Suleste: Jardim Esmeraldina, Jardim Estoril, Jardim Samambaia, São Bernardo, Vila Industrial e Parque Industrial Orientações A Saúde ressalta que todas as ações de controle da dengue são as mesmas para controlar as demais arboviroses. A definição dos bairros é realizada pela equipe técnica da saúde, que monitora semanalmente uma série de indicadores para identificar criteriosamente as áreas de maior risco. A análise considera a incidência de casos, a circulação simultânea de dengue e outras arboviroses, a densidade populacional, a intensificação dos trabalhos em regiões com imóveis de difícil acesso, a comunicação de risco, entre outros itens. É importante ressaltar que o alerta também se aplica aos bairros que estão no entorno das regiões indicadas. Com isso, moradores das proximidades devem permanecer atentos e eliminar criadouros do mosquito. As orientações valem também para toda cidade. As visitas são feitas, principalmente, por funcionários da empresa contratada Impacto Controle de Pragas. Os agentes usam camiseta laranja com gola careca e logo da empresa silkado, enquanto o líder da equipe veste blusa verde com as mesmas características. Todos vestem calça na cor cinza, e têm crachá de identificação. Já voluntários de mutirões usam colete na cor laranja com a identificação e a frase “Campinas contra o mosquito”. Dúvidas sobre a identidade dos participantes podem ser esclarecidas pelo telefone 156 (de segunda a sexta) ou com a Defesa Civil pelo telefone 199 (fins de semana e feriados). Ação especial Uma equipe da Defesa Civil realizou nesta quinta-feira uma ação especial para reforçar a comunicação contra o Aedes aegypti no Jardim São Marcos. Houve distribuição de panfletos e uso de um carro de som para alertar a população. Em 20 de maio, a Saúde confirmou a primeira morte por chikungunya na história da cidade. O morador de 49 anos residia na área de abrangência do centro de saúde do bairro e o óbito foi registrado em 3 de abril. Desde janeiro também foram feitas ações de prevenção e controle da Saúde, como busca ativa de outros casos suspeitos da doença, sensibilização de profissionais do CS para suspeita precoce, controle de criadouros, telagem de caixa d’água e nebulização. Arboviroses: o que já foi feito em 2025? Controle de criadouros do Aedes aegypti: 505.453 visitas a imóveis (até 21/5). Nebulização: visitas a 116.239 imóveis (até 21/5).  Nove mutirões (até 17/5) 18,2 mil toneladas de resíduos retirados em ações (até 17/5). 97 lideranças de bairros capacitadas (de dezembro de 2024 a 10/5). 250 servidores brigadistas. 300 servidores capacitados. Monitoramento de pacientes com suspeita de dengue: 65.807, sendo 20.570 reencaminhados aos serviços de saúde (desde fevereiro de 2024 até 23 de abril de 2025) 53 capacitações para profissionais de saúde.  Instalação de armadilhas contra o mosquito em pontos estratégicos. Assistência em saúde A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação. Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de alarme, como tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou unidade de pronto atendimento de serviços públicos ou privados. Serviço Informações atualizadas sobre casos, orientação para a população e materiais educativos estão disponíveis no site: https://campinas.sp.gov.br/sites/arboviroses/inicio. Foto: divulgação

No Bosque, a maioria dos animais fica em recintos, alguns com lagos ou tanques, e outros na área interna do complexo de museus  Com a chegada das temperaturas mais baixas, os animais do Bosque dos Jequitibás, em Campinas, recebem alguns cuidados extras para que fiquem aquecidos e protegidos do frio, como nesta quinta-feira, 29 de maio. No Bosque, a maioria dos animais fica em recintos, alguns com lagos ou tanques, e outros na área interna do complexo de museus, formado pelo Museu de História Natural e Casa dos Animais Interessantes.  Museu de História Natural e Casa dos Animais Interessantes  No complexo de museus, os cuidados com os répteis foram intensificados. Eles são animais de “sangue frio” e precisam de suporte térmico constante para manter as funções vitais. Por isso, todos os terrários do museu contam com sistemas de aquecimento como pedras aquecidas e lâmpadas especiais, que emitem radiação infravermelha, ideais para esse tipo de animal. “Os répteis escolhem instintivamente se querem ficar próximos às zonas de calor ou se preferem regiões mais frias do terrário”, explica o biólogo Felipe Brocanelli.  Quando há grande queda de temperatura, medidas extras são adotadas para garantir o bem-estar desses animais. “Ligamos aquecedores elétricos na sala de quarentena e usamos aquecedores a óleo no Serpentário, mantendo a temperatura do ambiente controlada”, detalha o especialista. Esses equipamentos permanecem desligados em dias mais quentes e só são ativados quando o frio se intensifica. Animais dos recintos ao ar livre  A coordenadora do Bosque dos Jequitibás, Débora Abrão Meca, conta que nos recintos ao ar livre, inclusive os que possuem uma “casinha” para os animais, são colocados forragem, de palha, para que possam se aconchegar e ficar mais aquecidos.  A forragem costuma ser colocada para a jaguatirica, o emu, o tamanduá, a anta e outros. Até para o hipopótamo é feita uma caminha de palha, mas ele curte mesmo é ficar dentro da água, esteja calor ou frio. Em outros recintos, com grade ou alambrado, como das aves, também são usadas lonas para evitar o excesso de vento. Museus no Bosque  O complexo de museus, formado pelo Museu de História Natural e a Casa dos Animais Interessantes, abriga um acervo de aproximadamente 6 mil peças, entre fósseis, animais taxidermizados e exemplares vivos.  Além dos répteis, o público pode conhecer sobre a biodiversidade brasileira, incluindo mamíferos, aves, anfíbios, peixes e insetos, além de informações sobre os biomas do Brasil. Os painéis e as exposições interativas tornam o espaço um importante centro de conhecimento e sensibilização sobre a conservação da fauna e da flora.  O museu funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 13h. Além disso, abre ao público no segundo domingo e no último sábado de cada mês, em dois períodos: das 9h às 12h e das 13h às 17h.  A entrada é gratuita para crianças de até 5 anos, idosos a partir de 60 anos e para escolas municipais de Campinas ou instituições, que podem agendar a visita pelo e-mail museuaquario@campinas.sp.gov.br. Para os demais visitantes, é cobrada uma taxa simbólica: R$ 2,50 (meia-entrada) para estudantes e professores da rede pública estadual de São Paulo e R$ 5 (inteira) para o público geral. Sobre o Bosque dos Jequitibás  O Bosque dos Jequitibás é uma das mais antigas áreas verdes de lazer de Campinas. Foi criado em 1884, por Francisco Bueno de Miranda, e adquirido pelo município em 1915. Tem mais de 100 mil metros quadrados, repleto de verde. Tem cerca de 250 animais, entre mamíferos, aves e répteis. Alguns animais circulam livremente pelo parque, como as cutias, tatus, saguis e preguiças.  Dentro do parque também há o complexo de museus, formado pelo Museu de História Natural e a Casa dos Animais Interessantes; o Teatro Infantil Carlito Maia e outros espaços, como parquinho infantil, loja de lembranças e lanchonetes diversas.  O parque também desenvolve um importante trabalho no apoio à Polícia Ambiental e aos Bombeiros. Acolhe e trata de alguns animais resgatados, principalmente aves, que depois são devolvidos à vida livre na natureza ou, se não tiverem condições, abrigados em recintos.  O Bosque dos Jequitibás fica na rua Coronel Quirino, 2, Bosque. Funciona de terça-feira a domingo, das 6h às 18h. A entrada é gratuita. Foto: Daniel Ribeiro

A estimativa de circulação dentro do Terminal Mercado é de 18 mil pessoas por dia  O Terminal Mercado, localizado na região central de Campinas, avança para a terceira fase de revitalização. A partir deste sábado, 31 de maio, começam as obras de ampliação do piso rígido no acesso lateral do terminal, na Rua Ernesto Khulmann. Já no sábado, dia 7 de junho, terá início a demolição dos banheiros públicos existentes, seguida pela construção de novas instalações sanitárias mais modernas e acessíveis. A atual estrutura dos banheiros fica localizada em uma área com acesso por escadas e de limitações quanto à ventilação de ar. No novo projeto, os sanitários serão reconstruídos no mesmo nível do piso do terminal, com espaço mais amplo, bem ventilado e de fácil acesso, facilitando a conservação e higiene da estrutura. Para reduzir os impactos durante as obras no Terminal Mercado, serão instalados banheiros químicos provisórios no local. Além disso, está prevista a construção de uma rampa de acesso para cadeirantes, garantindo acessibilidade. Também será implantada uma nova alça de parada para ônibus, facilitando o embarque e desembarque dos passageiros. A estimativa de circulação dentro do Terminal Mercado é de 18 mil pessoas por dia. Mais conforto e acessibilidade para o Terminal Mercado “Esse é um terminal urbano que foi construído no final da década de 1970 e, todas essas melhorias, que começaram no final de 2023, têm o principal objetivo de trazer mais conforto, acessibilidade e segurança para os usuários. Buscamos fazer essas obras com o menor impacto possível para a população”, afirmou o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Vinicius Riverete. Nesta fase, os investimentos são da ordem de R$ 652 mil que é uma contrapartida da empresa CSN Anhanguera Incorporadora Imobiliária Ltda. A expectativa é de que os trabalhos sejam finalizados até o final de setembro deste ano, mas isso depende das condições climáticas no período previsto. O que já foi feito?  A primeira etapa da reforma do Terminal Mercado começou em novembro de 2023. Ela foi finalizada e entregue à população em junho de 2024. A fase contemplou a ampliação e cobertura de quatro plataformas; a implantação de duas entradas com bilheteria; mais acessibilidade e a construção de banheiros para pessoas com deficiência e espaço família. Ainda nessa fase o local teve a infraestrutura renovada com paisagismo, nova sinalização e comunicação visual. Os investimentos foram da ordem de mais de R$ 1,4 milhão, por meio de contrapartida da empresa Construtora Patriani.  Além disso, a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) investiu cerca de R$ 290 mil na construção das duas bilheterias e a Emdec investiu R$ 164,6 mil na sinalização viária do espaço, na execução de rampas e recomposição de calçadas. A execução envolveu ainda a secretaria de Serviços Públicos, a Azul Engenharia, a Conecta, a Sanasa e o trabalho dos reeducandos que atuam na área de manutenção da Emdec.  Desde julho de 2024, o Terminal Mercado passou a ter acesso exclusivo para usuários do transporte público coletivo municipal. A medida teve a intenção aumentar a segurança e o conforto dos passageiros, além de contribuir para a preservação e a manutenção do espaço. A cobrança da tarifa é efetuada em duas etapas: 80% do valor da passagem é debitado do Bilhete Único ou QR Code, no momento da passagem pelas catracas do terminal; e os 20% restantes são debitados no interior do ônibus, na passagem pela catraca, com a entrada pela porta dianteira. A segunda fase de obras no Terminal Mercado começou no final de novembro de 2024. E foram entregues no final de março de 2025. As coberturas de policarbonato foram ampliadas nas laterais das plataformas, em cerca de um metro. A inclinação adotada favorece a queda da água da chuva. As travessias de pedestres existentes no espaço também receberam coberturas. Também ocorreram melhorias para os profissionais que atuam no Terminal Mercado: agentes da mobilidade urbana e equipes de segurança patrimonial e limpeza.  A cabine de controle operacional, utilizada pelos agentes que fiscalizam a operação das linhas e orientam usuários, foi ampliada e conta com vestiários feminino e masculino, com sanitários, chuveiros e armários. A área construída passou de 31 para 60 metros quadrados. Essa etapa complementar de obras foi viabilizada por um segundo lote de contrapartida, no valor de cerca de R$ 1,2 milhão, oriunda da construtora Plaenge, com execução da empresa MBM Construtora. Linhas no Terminal Mercado  O Terminal Mercado é atendido por 26 linhas de ônibus convencionais. São elas: 230; 241; 242; 250; 251; 252; 253; 254; 255; 256; 257; 260; 261; 263; 265; 271; 273; 311; 312; 317; 331; 332; 352; 355; 357; e 371. Elas transportam mais de 52 mil passageiros (passagens pela catraca), em dias úteis. Também é atendido por oito linhas do serviço Corujão (circulam de madrugada): 179; 199; 289; 299; 309; 339; 399; e 489. Foto: divulgação Prefeitura de Campinas