Ação da Polícia Civil mobilizou 2,5 mil agentes e cumpriu mil mandados; quase metade dos detidos era reincidente e a maioria respondia por tráfico, roubo e homicídio  A Polícia Civil do Estado de São Paulo realizou, na terça-feira (29), uma grande ofensiva contra foragidos da Justiça, resultando na prisão de 675 pessoas em diversas regiões do estado. A “Operação Rastreio”, como foi batizada, teve como foco o cumprimento de mandados de prisão em aberto, especialmente de indivíduos considerados de alta periculosidade.  Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), aproximadamente 47% dos detidos eram reincidentes, ou seja, já haviam sido condenados por crimes anteriores e voltaram a delinquir. A maior parte dos capturados era procurada por tráfico de drogas (27,8%), seguido de roubo (18%), homicídio (14,7%) e furto (9%). Também houve detenções relacionadas a crimes como estupro de vulnerável, lesão corporal e extorsão.  O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que o trabalho de inteligência foi fundamental para localizar os foragidos. “Foram analisados mais de mil mandados em aberto com verificação de endereços e movimentações. Nosso objetivo foi claro: retirar criminosos das ruas e prevenir novos delitos”, afirmou.  Comandada pela Delegacia Geral de Polícia, a operação envolveu 2,5 mil policiais civis, mais de mil viaturas, além de drones e helicópteros para apoio aéreo. Cerca de 80% das prisões aconteceram na capital paulista e na região metropolitana.  Durante a operação, também foram realizadas 108 prisões em flagrante e apreendidos quase 16 quilos de drogas. “O número de capturados equivale à lotação de um presídio. Evitamos que muitos desses indivíduos cometessem novos crimes”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.  A Operação Rastreio reforça o comprometimento das forças de segurança do estado com a redução da criminalidade e o enfrentamento à impunidade. (Renan Isaltino)

O agressor foi preso às 20h05, após se render voluntariamente Um homem armado com uma faca fez um motorista de ônibus refém na noite desta quarta-feira (30), em um terminal localizado na Avenida Luiz Aires, próximo ao Metrô Itaquera, na zona leste de São Paulo. O incidente teve início por volta das 17h40 e mobilizou equipes da Polícia Militar, incluindo o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), responsável pela condução das negociações. O agressor foi preso às 20h05, após se render voluntariamente. O motorista foi libertado sem ferimentos. De acordo com a Polícia Militar, o sequestrador era um ex-cobrador da empresa Express Transportes Urbanos e teria sido demitido há cerca de três meses. Revoltado com a perda do emprego, ele invadiu um ônibus da linha 407L-10 (Barro Branco – Metrô Guilhermina/Esperança) e surpreendeu o motorista no momento em que o veículo era manobrado para iniciar a viagem. O ônibus estava vazio no momento do sequestro e permaneceu atravessado em uma das vias do terminal durante toda a ação. Conforme o Portal Veloz mostrou, a Tropa de Choque e diversas viaturas do policiamento de área foram deslocadas para o local e isolaram a região. A porta do ônibus foi aberta por volta das 18h35 para facilitar o contato entre os negociadores e o sequestrador. Segundo o capitão Leonardo Simões Matos, porta-voz da PM, o homem sofreu um surto psicótico desencadeado pela demissão e, após mais de duas horas de diálogo com a equipe do GATE, decidiu se entregar ao ser informado da presença de um advogado no local. Em nota, o GATE destacou que a rendição ocorreu após “intensas tratativas”, e ressaltou a atuação técnica e coordenada das equipes especializadas, que resultou no resgate seguro do motorista. O agressor foi contido sem a necessidade de uso de força letal. O suspeito foi conduzido ao distrito policial da região, onde a ocorrência foi registrada. A Polícia Civil vai apurar as circunstâncias do episódio e avaliar se o homem será encaminhado para atendimento médico, diante da suspeita de surto psicológico. (Renan Isaltino)   Foto: reprodução Record

Vítima de 39 anos foi atingida durante a madrugada; criminosos fugiram em veículo que foi encontrado incendiado horas depois na zona rural  Um homem de 39 anos foi assassinado a tiros na madrugada desta quarta-feira (30), no bairro Jardim José Ometto, em Araras (SP). A vítima foi encontrada sem vida dentro de um carro, um VW Polo, estacionado em frente à própria casa, na Rua Hugo de Campos Martins.  Segundo a Polícia Militar, os PMs Morelli e Miiller, foram acionados via rádio após moradores ouvirem diversos disparos na região. No local, os agentes encontraram o homem já sem sinais vitais. A equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) do Samu confirmou o óbito.  A perícia técnica foi chamada e recolheu diversos estojos de munição de calibres .380 e .40 espalhados ao redor do veículo. Câmeras de segurança instaladas na residência da vítima registraram o momento do crime. De acordo com as imagens, os autores chegaram em um Honda HR-V, utilizado na ação criminosa.  Horas depois, esse mesmo veículo foi localizado pela Polícia Militar completamente incendiado na zona rural do município, possivelmente como forma de dificultar a investigação.  A delegada Evelyn Kafa esteve no local acompanhando os primeiros procedimentos investigativos. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que agora trabalha para identificar os responsáveis pelo homicídio. (Renan Isaltino)