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Dia: 28 de dezembro de 2024

Pedágios de São Paulo vão ficar mais caros a partir de domingo (29)

Os pedágios nas rodovias de São Paulo ficarão mais caros a partir de amanhã (29). Na rodovia Fernão Dias, o valor subiu para R$ 3,00. Já na rodovia Regis Bittencourt, o custo será de R$ 4,10 a partir do dia 29 de dezembro. Na rodovia dos Imigrantes, um dos pedágios mais caros do Brasil, agora custa R$ 36,80. Foto: Reprodução/Record

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Putin pede desculpas ao presidente do Azerbaijão por ‘trágico incidente’ envolvendo queda de avião

Telefonema a Ilham Aliyev ocorreu a pedido do líder russo, que se desculpou pelo ocorrido em seu espaço aéreo   O presidente russo Vladimir Putin pediu desculpas neste sábado (28) ao presidente do Azerbaijão pelo “trágico incidente” ocorrido em seu espaço aéreo, envolvendo um avião de passageiros da Azerbaijan Airlines. A aeronave teria sido atingida pelo sistema de defesa aérea do Kremlin, acionado por conta da ação de drones ucranianos. O telefonema Aliyev aconteceu por iniciativa do líder russo. “Putin pediu desculpas pelo trágico incidente ocorrido no espaço aéreo russo e, mais uma vez, expressou suas profundas e sinceras condolências às famílias das vítimas. Ele desejou uma rápida recuperação aos feridos”, disse o governo de Moscou em um comunicado. A conversa entre os dois líderes ocorreu um dia depois de o governo do Azerbaijão declarar que o avião havia sido “submetido a uma interferência física e técnica externa no espaço aéreo russo, resultando em perda total de controle e redirecionamento para a cidade cazaque de Aktau”. O voo J2-8243 caiu na quarta-feira (25), perto da cidade de Aktau, no Cazaquistão, após desviar do sul da Rússia, onde drones ucranianos teriam atacado várias cidades. Pelo menos 38 pessoas morreram. O avião da Azerbaijan Airlines voava da capital do Azerbaijão, Baku, para Grozny, capital regional da república russa da Chechênia, quando alternou a rota em direção ao Cazaquistão e caiu ao tentar pousar. Vinte e nove passageiros sobreviveram. O comunicado informa ainda que os sistemas de defesa aérea estavam disparando perto de Grozny na quarta-feira devido a um ataque de drones ucranianos. Mas não assume responsabilidade pelo acidente aéreo nem explica de onde partiram os disparos que teriam atingido a aeronave. Uma investigação está em andamento. Nos últimos dias, a autoridade federal russa de aviação civil afirmou que “preferia evitar especulações” sobre uma possível responsabilidade do país na queda do jato Embraer ERJ-190. O comunicado do Kremlin deste sábado também observou que o avião tentou pousar repetidamente no aeroporto de Grozny. Quatro fontes com conhecimento das conclusões preliminares da investigação do Azerbaijão disseram à agência Reuters que as defesas aéreas russas teriam derrubado o voo por engano.   Foto: Luiz Fara Monteiro/R7

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Três pessoas morrem soterradas em Taubaté, no interior de São Paulo

Chuvas atingiram 21 municípios Três pessoas que estavam em uma casa no bairro Barreiro, em Taubaté, no interior paulista, morreram soterradas nesta sexta-feira (27). O soterramento aconteceu por volta das 17h30, envolvendo mais três pessoas. Gustavo Santos Scacaparozzi, 42 anos, ficou parcialmente soterrado e após ser resgatado foi encaminhado ao Hospital Regional de Taubaté. As duas outras pessoas, crianças, não sofreram nenhuma lesão. Os falecidos são Carla Sírio Leite, 38 anos e Geovane Matsuda, 34 anos, casados. Maurício era caseiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, as chuvas de ontem (27) atingiram 21 municípios. Além dos três mortos, deixaram três pessoas feridas, 17 desabrigadas, 29 desalojadas. Quase 32 mil unidades ficaram sem energia elétrica. Entre as ocorrências, o Corpo de Bombeiros registrou alagamentos com interdição de rodovia, queda de postes e árvores em Caieiras; alagamentos, queda de árvores e deslizamentos em Campinas; deslizamento de terra em fundos de residências e pontos de alagamento em Campo Limpo Paulista; deslizamento de terra afetando cinco residências, pontos de alagamento e queda de árvores em Francisco Morato. Em Franco da Rocha houve extravasamento de córrego e pontos de alagamento; na capital paulista houve pontos de alagamento e queda de árvores; em Bertioga, deslizamento de terra na Rodovia Mogi-Bertioga; em Jundiaí, uma queda de árvore sobre residência deixou uma vítima leve e dois desalojados; em Suzano, 80 residências ficaram alagadas e houve deslizamentos; em Vinhedo, houve queda de árvores, alagamentos e interdição parcial da marginal Anhanguera. Deslizamento, obstrução de vias e alagamentos atingiram Mogi das Cruzes; em Guarulhos foram registrados alagamentos e queda de árvores; em Monte Mor, alagamentos com interdição de vias; em Mauá, deslizamento próximo a residências; em Estiva Gerbi, alagamentos com interdição de vias. Em Valinhos uma árvore caiu sobre uma residência e o veículo, além de um extravasamento de rio. Em Santa Isabel, houve deslizamentos e alagamentos. Lorena também teve alagamentos, além de queda de árvores. Em Guaratinguetá, foram registrados alagamentos. Em Indaiatuba, uma pequena ponte teve que ser interditada.   Fonte: Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Moraes rejeita recurso da defesa de Daniel Silveira e ex-deputado permanece preso

Segundo Moraes, o pedido apresentado pela defesa não apontou erros ou omissões que justificassem uma revisão da decisão   O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, neste sábado (28), o pedido da defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira para reconsiderar a revogação de seu livramento condicional. A decisão anterior, que determinava o retorno de Silveira ao regime fechado, foi mantida. Daniel Silveira foi preso pela Polícia Federal na última terça-feira (24) após ordem de Moraes. Para o magistrado, o ex-deputado descumpriu as condições impostas para que ele pudesse deixar a prisão. Segundo Moraes, o pedido apresentado pela defesa não apontou erros ou omissões que justificassem uma revisão da decisão, conforme as regras do Código de Processo Penal e do Regimento Interno do STF. O ministro destacou que as alegações da defesa eram apenas uma demonstração de discordância com o que foi decidido. Silveira havia sido colocado em liberdade no dia 20 de dezembro, após cumprir um terço de sua condenação. Contudo, ele foi flagrado desrespeitando as condições impostas pela Justiça, tendo visitado pelo menos nove locais diferentes em Petrópolis, incluindo um shopping center. Esses deslocamentos ocorreram mesmo sob a restrição de permanecer em casa entre 22h e 6h nos dias úteis e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados. “Somente absoluta má-fé ou lamentável desconhecimento da legislação processual penal podem justificar as alegações da defesa”, afirmou o ministro em sua decisão. O livramento condicional de Daniel Silveira foi revogado devido ao descumprimento de regras impostas pela Justiça. Entre essas regras, estavam a proibição de sair da ‘fronteira’ onde mora e a obrigação de ficar em casa durante a noite, aos sábados, domingos e feriados. Moraes afirmou que a defesa admitiu que Silveira não cumpriu essas condições, incluindo uma violação registrada no último domingo (22). Com essa decisão, Daniel Silveira continuará cumprindo pena em regime fechado, conforme estabelecido anteriormente pelo STF. Defesa nega irregularidades A defesa de Daniel Silveira, por sua vez, nega irregularidades e requereu sua soltura, alegando que a decisão carecia de fundamentação suficiente. O advogado Paulo César Rodrigues de Faria argumentou que os pedidos defensivos não foram devidamente analisados. Apesar das contestações, Moraes enfatizou que o órgão julgador não está obrigado a rebater pormenorizadamente todos os argumentos apresentados, bastando fundamentar o julgado com as razões que considere suficientes. Com a rejeição dos embargos, Daniel Silveira deverá permanecer em regime fechado para cumprimento da pena privativa de liberdade. A decisão reafirma o entendimento de que o descumprimento das condições impostas inviabiliza o benefício de livramento condicional. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

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Polícia faz operação antibomba após homem dizer que vai explodir sede da PM e da PF no Distrito Federal

Suspeito ameaçou detonar explosivos na manhã deste sábado; via N1 próximo ao Torre Palace está interditada   A Polícia Militar do Distrito Federal realiza uma operação antibomba para verificar a presença de explosivos no carro de um homem que ameaçou explodir as sedes do Comando da PMDF e da PF (Polícia Federal) na manhã deste sábado (28). Segundo informações da corporação, o homem passou pelo Quartel de Comando Geral por volta das 6h40, disse que estava com explosivos e ameaçou detoná-los. Logo depois, o suspeito fugiu. Segundo relato dos PMs, ele apresentava fala desconexa e aparentava não estar em “plena saúde mental”. Os agentes foram atrás do veículo suspeito e o abordaram na N1, próximo à Torre Palace. A Operação Petardo foi acionada para averiguar se havia explosivos no carro, no entanto, não foi encontrado nenhum artefato no veículo. O trânsito foi liberado por volta das 10h, com o carro sendo retirado da via e o homem foi levado para a delegacia. Mais de 25 ameaças este ano Segundo dados levantados pelo R7, até o início de dezembro, a PMDF realizou 25 operações antibombas, conhecidas como Operações Petardo. O número é quase metade do total de ocorrências de 2023, quando a corporação atuou em 44 episódios. No entanto, a PMDF alerta que embora as Operações Petardo “tenham diminuído em relação ao ano passado, o dado não reflete a realidade, tendo em vista que tem se observando o uso de explosivos de maneira cada vez mais agressivas e com fins criminosos, a exemplo das ocorrências deste ano no STF, Rodoviária Interestadual e na Cidade Ocidental”. Em anos anteriores, o número de operações foi mais baixo: 26, em 2022; 14, em 2021; e 24, em 2020. As equipes do Esquadrão Antibombas do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) estão disponíveis 24 horas por dia, com condições de atuar em várias ocorrências simultaneamente. O primeiro-tenente César Oliveira, comandante do Esquadrão Antibombas, explica que todo o Bope pode ser direcionado para atender esse tipo de demanda. Após a atuação do esquadrão, o artefato é levado para perícia a fim de identificar se o item realmente tinha potencial explosivo. “A Polícia Militar tem investido muito na formação dos nossos operadores, inclusive com cursos em outros países, que sofrem demasiadamente com ataques terroristas ou extremistas ou mesmo aqui, no Brasil, em estados que estão no combate ao domínio de cidades”, afirmou Oliveira. Custos e como acionar a polícia Segundo o tenente, a corporação busca renovar os equipamentos antibombas. No ano passado, por exemplo, a PMDF lançou várias licitações para compras de diversos equipamentos. O material é utilizado em buscas, varreduras e nas demais Operações Antibombas, permitindo desde uma desde aproximação remota da equipe, até o manuseio de objetos. A corporação explica que o investimento em equipamentos antibombas, neste ano, foi de cerca R$ 1 milhão, “a primeira compra de Equipamentos Antibombas da história da PMDF”. “Apesar disso, mais investimentos precisam ser feitos e estão em andamento”, diz a corporação. O primeiro-tenente César Oliveira orienta que em casos de suspeitas de bombas, a população deve ligar para o 190. “Assim, uma equipe da PMDF vai atender a ocorrência e avaliar a necessidade de acionar o Bope. Sempre destacando que a prática de trotes é crime [sujeito a multa]. Além disso, em caso de suspeita, a pessoa deve se afastar e, se possível, isolar o local e o artefato, além de já acionar o 190″, reforçou. Episódios de bombas no DF Este ano, a Operação Petardo foi acionada, por exemplo, para o atentado protagonizado por Francisco Wanderley Luiz, que jogou bombas em direção ao STF (Supremo Tribunal Federal) e se explodiu em frente ao prédio. O caso aconteceu em 13 de novembro. Entre outros episódios relatados, houve duas ameaças de bomba na Embaixada da Rússia, em julho e abril. O primeiro caso aconteceu após uma ligação anônima informar sobre a suposta presença de um artefato no local. Os trabalhadores acionaram a polícia, que não encontrou nenhum objeto. Em julho, o suposto artefato explosivo estaria em um túnel que dá acesso ao prédio da embaixada, mas outra vez a Operação Petardo descartou a presença de bomba. E uma câmera de segurança do STF flagrou o passo a passo do atentado cometido por Francisco. Foto: PMDF/Divulgação

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Fundo de R$ 6,5 bi para recuperar infraestrutura do RS é oficializado

Recursos estão garantidos por MP editada no início da semana   Três dias depois da edição de um crédito extraordinário para áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou a criação de um fundo de R$ 6,5 bilhões para recuperar a infraestrutura do estado. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (27) na Residência Oficial da Granja do Torto, onde o presidente se recupera das cirurgias na cabeça. Lula estava acompanhado dos ministros das Cidades, Jader Filho; da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta; e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Com o nome oficial de Fundo de Apoio à Requalificação e Recuperação de Infraestruturas devido a Eventos Climáticos Extremos, o fundo recebeu recursos do Ministério das Cidades, abertos por meio de crédito extraordinário da Medida Provisória (MP) 1.282, publicada na última terça-feira (24). A maior parte dos recursos, R$ 2,5 bilhões, será aplicada nas intervenções dos diques, além de bacias de amortecimento e na recuperação ou no reforço de casas de bombas nos municípios de Porto Alegre e Alvorada (Arroio Feijó). O fundo também prevê o investimento de R$ 1,9 bilhão nas obras em diques na região da Bacia do Rio dos Sinos, que beneficiarão as cidades de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Nova Santa Rita, Rolante, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Igrejinha e Três Coroas. O fundo também destina R$ 450 milhões em intervenções na Bacia do Gravataí, R$ 531 milhões em Eldorado do Sul, R$ 502 milhões na Região Metropolitana de Porto Alegre, R$ 69,3 milhões em São Leopoldo e R$ 14,5 milhões para os municípios da Bacia do Caí: Montenegro, São Sebastião do Caí, Harmonia e Pareci Novo, entre outros. Também estão previstos R$ 533,2 milhões para atividades acessórias e complementares aos projetos citados acima e outros custos. Histórico Na primeira semana de dezembro, a MP 1.278 autorizou a criação do fundo, destinando os recursos reembolsáveis ou não-reembolsáveis para recuperação de estruturas atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. No último dia 13, a Casa Civil aprovou uma resolução com o Plano de Aplicação de Recursos, com os projetos a serem apoiados pelo fundo. Segundo o Palácio do Planalto, muitos desses projetos estão finalizados ou em estágio final de licitação dos executores das obras. Com prazo de execução até 15 de dezembro de 2031, o plano pode ser prorrogado. Na véspera do Natal, a MP 1.282 destinou os R$ 6,5 bilhões para o Ministério das Cidades fazer o aporte ao fundo. Por se tratar de crédito extraordinário, o dinheiro que está fora do limite de gastos do arcabouço fiscal e não é considerado na apuração da meta de resultado primário do governo.   Fonte: Agência Brasil Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil

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Rio Piracicaba entra em estado de emergência após atingir 4,3 metros

Na noite desta sexta-feira (27), o manancial passou do estado de atenção para o de emergência   Na noite de sexta-feira (27), o Rio Piracicaba, na área da Rua do Porto, atingiu a marca de 4,3 metros de profundidade, entrando em estado de emergência, conforme dados do SP Águas, divulgados pelo boletim diário do Consórcio PCJ. A medida foi tomada após as chuvas intensas que afetaram a cidade de Piracicaba (SP). Até o fim da tarde de sexta-feira, o rio se encontrava em estado de atenção. O estado de emergência é o terceiro estágio de alerta, antes de o rio atingir o nível crítico de transbordamento, que ocorre quando a profundidade chega a 4,70 metros. Na mesma noite, o Serviço de Alerta a Inundações do Estado de São Paulo (Saisp) registrou um fluxo de 390 mil litros de água por segundo na região.   Matéria: Anna Beatriz Viganó  

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Desastres climáticos aumentaram 250% nos últimos quatro anos no país

Estudo analisou temperatura média do ar e da superfície oceânica   Os desastres climáticos no Brasil aumentaram 250% nos últimos quatro anos (2020–2023), em comparação com os registros da década de 1990, revela estudo lançado pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica – coordenada pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com a Fundação Grupo Boticário. O estudo, que usou dados públicos extraídos do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, considerando o período de 1991 a 2023, também analisou dados de temperatura média do ar e da superfície oceânica dos últimos 32 anos, com base em informações da agência europeia Copernicus, obtidos por meio da plataforma Climate Reanalyzer. Segundo os pesquisadores, para cada aumento de 0,1°C na temperatura média global do ar, ocorreram mais 360 desastres climáticos no Brasil. No oceano, para cada aumento de 0,1°C na temperatura média global da superfície oceânica, foram registrados mais 584 eventos extremos no país. “Quando os dados de 2024 forem consolidados, haverá a confirmação da escalada de desastres climáticos nos anos mais recentes. O levantamento aponta que foram registrados 6.523 desastres climáticos em municípios brasileiros na década de 1990, enquanto, no período de 2020–2023, foram registrados 16.306 eventos”, dizem os pesquisadores. Segundo o levantamento, o Brasil teve 64.280 desastres climáticos desde 1990, e há aumento, em média, de 100 registros por ano. Nos primeiros dez anos monitorados, foram 725 registros por ano. De 2000 a 2009, 1.892 registros anuais; de 2010 a 2019, 2.254 registros anuais e, nos últimos quatro anos (2020 a 2023), já são 4.077 registros por ano. O professor Ronaldo Christofoletti, do Instituto do Mar da Unifesp, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e um dos coordenadores do estudo, disse que o objetivo do levantamento é contribuir para que a sociedade conheça, debata e pense em soluções, incentivando a tomada de decisão e as mudanças de comportamento necessárias, tanto em nível individual quanto institucional, para reduzir os impactos climáticos e garantir um futuro sustentável para o Brasil. O estudo mostrou ainda que 5.117 municípios brasileiros reportaram danos causados por desastres climáticos entre 1991 e 2023, representando 92% dos municípios do país. As principais ocorrências foram secas (50% dos registros), seguidas por inundações, enxurradas e enchentes (27%) e tempestades (19%). Oceano Desde março de 2023, o oceano teve aumento de temperaturas de cerca de 0,3°C a 0,5°C, fenômeno que tem agravado eventos extremos, como furacões e inundações, afetando milhões de pessoas e impactando profundamente os ecossistemas. Entre os exemplos, estão as inundações no Rio Grande do Sul e as secas no Centro-Oeste, em 2024. Christofoletti destacou que o oceano é fundamental para a regulação climática global e que seu aquecimento contínuo evidencia os impactos crescentes da crise climática no sistema terrestre. “Isso é muito preocupante, considerando que, ao longo dos últimos 40 anos, o oceano aqueceu cerca de 0,6°C. Esse aquecimento abrupto e prolongado ameaça o equilíbrio de um sistema que cobre 70% do planeta. O oceano, nesse nível de aquecimento, intensifica os eventos climáticos extremos que impactam diretamente milhões de pessoas”, disse. Quando analisadas as consequências econômicas e sociais, o cenário indicou que, entre 1995 e 2023, os prejuízos econômicos no Brasil atingiram R$ 547,2 bilhões. Nos primeiros quatro anos da década de 2020, as perdas somaram R$ 188,7 bilhões, 80% do total registrado em toda a década anterior (2010–2019) e corresponde a 0,5% do PIB nacional acumulado nos últimos quatro anos. As projeções baseadas no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e na taxa atual de registros de desastres, mostram que os números podem aumentar nas próximas décadas. No cenário mais otimista, até o final do século, no qual as metas do Acordo de Paris para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C sejam cumpridas, o Brasil poderá registrar até 128.604 desastres climáticos entre 2024 e 2050, o dobro do total observado nas últimas três décadas. No cenário mais pessimista, no qual o aquecimento do planeta ultrapassa 4°C, o número de desastres pode chegar a quase 600 mil ocorrências até 2100, nove vezes o registrado entre 1991 e 2023. Conforme o estudo, mesmo no menor cenário, o Brasil pode sofrer um impacto de R$ 1,61 trilhão até 2050. Se o cenário pessimista se concretizar, os custos poderão ultrapassar R$ 8,2 trilhões até o final do século, 15 vezes o total observado nas últimas décadas. Para a pesquisadora envolvida no estudo e gerente de projetos da Fundação Grupo Boticário, Janaína Bumbeer, apesar das projeções negativas, ainda há tempo para agir. Segundo Janaína, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, é essencial buscar a resiliência das comunidades e a adaptação às novas condições climáticas. “Nesse sentido, as soluções baseadas na natureza são ferramentas eficazes para fortalecer a resiliência de cidades costeiras, enfrentando desafios ambientais, sociais e econômicos de forma integrada. A recuperação de manguezais e dunas, por exemplo, está entre as soluções verde-azuis, que promovem a adaptação ao ambiente urbano e costeiro, aumentando a resiliência contra eventos climáticos extremos e construindo cidades mais saudáveis e sustentáveis”, afirmou. A pesquisadora ressaltou que o aumento da temperatura global, além de ampliar os eventos extremos, provoca o aumento nos custos de energia e alimentos, a escassez hídrica e o aumento de doenças relacionadas ao calor, como a dengue. “A hora de agir é agora. Com esforços globais coordenados e eficientes, podemos fortalecer a resiliência da natureza e da humanidade, construindo um futuro mais sustentável e seguro para todos.”   Fonte: Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra

Cheia dos reservatórios evitará acréscimos na conta de luz   A melhora das condições de geração de energia, em especial devido às chuvas que melhoraram os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, garantiram a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de janeiro de 2025. Com isso, não será cobrado valor adicional nas contas de luz dos brasileiros, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. A boa notícia se repetiu em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido a permanência das condições favoráveis de geração de energia no país”, justificou a Aneel. De acordo com a agência, os níveis dos reservatórios aumentaram com a chegada do período chuvoso, o que resultou em aumento da geração das usinas hidrelétricas. “Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, acrescentou em nota divulgada nesta sexta-feira (27). Bandeiras tarifárias Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.   Fonte: Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Vini Jr é eleito o melhor jogador do mundo pela Globe Soccer Awards

Brasileiro é contemplado uma semana após receber prêmio Fifa The Best   O atacante brasileiro Vinicius Júnior voltou a se eleito o melhor jogador do mundo nesta sexta-feira (27), pelo prêmio Globe Soccer Awards, em votação feita em conjunto pela Associação Europeia de Clubes (ECA) e Associação de Agentes de Jogadores (EFAA), uma semana após o jogador ter sido laureado com o prêmio Fifa The Best Awards de melhor jogador. Vini Jr foi agraciado com um segundo prêmio da Globe Soccer: o de melhor atacante do ano. O próprio atleta recebeu pessoalmente a premiação hoje (27), durante cerimônia de gala em Dubai (Emirados Árabes Unidos). Outro brasileiro homenageado foi Neymar, agraciado com o prêmio de carreira da Globe Soccer Awards. “Estou muito feliz de receber esse prêmio, de estar nesse lugar com muitos craques, que sempre acompanhei de longe. Não poderia deixar de agradecer o Real Madrid, meus companheiros e todo mundo que trabalhou para que eu pudesse estar aqui hoje”, disse Vini Jr. Antes de Vini Jr subir ao palco,  o craque português Cristiano Ronaldo, eleito pela Globe Soccer Awards o melhor jogador de futebol em atividade no Oriente Médio, já havia elogiado o brasileiro pela excelente temporada no Real Madrid. CR7 também não poupou críticas ao prêmio Bola de Ouro, da France Football, que elegeu Rodri (Manchester City) como melhor jogador do ano, em detrimento do atacante brasileiro. “Na minha opinião, Vinicius merecia ganhar a Bola de Ouro. Foi injusto na minha opinião. Digo aqui na frente de todos. Deram para Rodrigo, merecia também, mas Vinicius merecia mais. Venceu a Champions League, fez gol na final… As outras questões, para mim, não são importantes, quando é merecido, você tem que dar para quem merece. Mas esse prêmio é sempre assim. É por isso que amo a Globe Soccer, porque vocês fazem prêmios honestos, isso é muito bom”, defendeu Cristiano Ronaldo. Visivelmente emocionado, Vini Jr agradeceu o apoio do astro português, jogador do Al-Nassr (Arábia Saudita). “O Cristiano estava falando que acredita que sou o melhor, eu acredito. É meu ídolo junto com o Neymar. Eu tenho a honra de receber o prêmio de melhor jogador da temporada com meus dois ídolos observando. É uma honra. Agradecer aos meus companheiros, minha família, ao Flamengo que me colocou no mundo. Ser reconhecido é muito importante”, afirmou o camisa 7 do Real Madrid. Também presente à cerimônia do Globe Soccer Awards, Neymar, atacante do clube saudita Al-Hilal, subiu ao palco para receber o prêmio de homenagem à carreira. O camisa 10 da seleção brasileira segue em recuperação após ruptura no tendão da coxa sofrida no início de novembro. “Motivo de muita felicidade fazer parte dessa festa. Estou muito contente, muito feliz de estar no meio de tantos craques. Foi um ano muito difícil para mim. Espero poder voltar a estar em campo bem, 100%, que é o que todos nós gostamos de fazer”, revelou Neymar, que antes da lesão na coxa, ficara quase um ano parado por conta de uma lesão no joelho. Vencedores do Globe Soccer Awards Prêmio especial de carreira: Del Piero (ex-jogador italiano) Melhor diretor esportivo: Piero Ausilio (Inter de Milão) Clube revelação: Olympiacos (clube da Grécia) Melhor técnico do Oriente Médio: Jorge Jesus (técnico do Al Hilal) Melhor clube do Oriente Médio: Al Ain (clube dos Emirados Árabes Unidos) Melhor jogador do Oriente Médio: Cristiano Ronaldo (clube saudita Al-Nassr) Melhor clube: Real Madrid Melhor técnico: Carlo Ancelotti (Real Madrid) Melhor empresário: Jorge Mendes Melhor atacante: Vinicius Júnior (Real Madrid) Melhor meio-campista e prêmio Maradona: Jude Bellingham (Real Madrid) Revelação: Lamine Yamal (ponta-direita do Barcelona) Melhor clube feminino: Barcelona Melhor jogadora do mundo: Aitana Bonmatí (meio-campista do Barcelona) Maior artilheiro da história: Cristiano Ronaldo (clube saudita Al-Nassr) Melhor jogador do mundo: Vinicius Júnior (Real Madrid)   Fonte: Agência Brasil Foto: Globe Soccer Awards/Divulgação

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