
Velocidade do Vento
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O serviço de inteligência estrangeira da Alemanha em concluiu que o vírus da COVID-19 provavelmente vazou de um laboratório na China. A agência de espionagem definiu uma probabilidade entre 80% e 90% de
O Hamas anunciou nesta sexta-feira (14) que concordou em liberar o refém israelense-americano Edan Alexander e devolver os corpos de outros quatro reféns americanos-israelenses. No entanto, a organização não esclareceu
Nos últimos tempos, a Argentina, outrora uma escolha popular para turistas na América Latina, vivencia uma notável redução no influxo de visitantes. Um estudo recente, o Barômetro Viajala, destaca uma diminuição
A construção de uma nova ponte entre a Coreia do Norte e a Rússia pode impulsionar significativamente o comércio e a circulação de pessoas entre os dois países. Atualmente, a única conexão
No início de fevereiro, uma praia na ilha iraniana de Ormuz, adquiriu um tom vermelho sangue após fortes chuvas atingirem a região. Um vídeo que mostra o fenômeno foi compartilhado no Instagram
O ex-refém Omer Wenkert relatou que, durante os 505 dias em que esteve em cativeiro na Faixa de Gaza, sempre soube quando as negociações para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas fracassavam ou
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que dezenas de presos fogem da Penitenciária de Kutacane, na província de Aceh, na Indonésia. A fuga em massa ocorreu na
A União Europeia (UE) anunciou nesta segunda-feira (10) que adotará contramedidas a partir de 1º de abril em resposta às tarifas alfandegárias de 25% impostas pelos Estados Unidos sobre importações
Os Estados Unidos apresentaram uma proposta de trinta dias de cessar-fogo imediato na guerra entre Ucrânia e Rússia, com possibilidade de prorrogação mediante acordo bilateral. O governo ucraniano aceitou a proposta nesta
O ex-presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, foi detido nesta terça-feira (11) no Aeroporto Internacional de Manila, em cumprimento a um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Duterte
O serviço de inteligência estrangeira da Alemanha em concluiu que o vírus da COVID-19 provavelmente vazou de um laboratório na China. A agência de espionagem definiu uma probabilidade entre 80% e 90% de que o coronavírus tenha sido liberado acidentalmente do Instituto de Virologia de Wuhan. Segundo os jornais alemães, a agência tinha indícios de que o instituto havia conduzido experimentos de ganho de função — quando o vírus é modificado para ser mais transmissível aos humanos para fins de pesquisa. Também havia indícios de que inúmeras violações das normas de segurança ocorreram no laboratório. A avaliação foi baseada em uma operação de inteligência não especificada, encomendada pelo gabinete da Chancelar da Alemanha na época, Angela Merkel, em 2020, mas nunca havia sido publicada. Fonte: R7 Foto: Reprodução/Record
O Hamas anunciou nesta sexta-feira (14) que concordou em liberar o refém israelense-americano Edan Alexander e devolver os corpos de outros quatro reféns americanos-israelenses. No entanto, a organização não esclareceu quais serão exigências em troca da liberação dos cinco reféns restantes. Fontes indicam que o Hamas provavelmente exigirá que Israel libere prisioneiros palestinos e estenda o cessar-fogo em Gaza. De acordo com o site Axios, em sua declaração, o grupo afirmou que, na quinta-feira, se reuniu com mediadores do Catar e do Egito, que apresentaram uma proposta para prolongar o cessar-fogo. “Abordamos essa proposta com responsabilidade e uma postura positiva, respondendo na sexta-feira. Estamos prontos para iniciar as negociações sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo em Gaza e pedimos que Israel seja pressionado a cumprir seus compromissos”, afirmou o Hamas. Edan Alexander foi sequestrado pelo Hamas durante o ataque em 7 de outubro de 2023, quando o grupo militante invadiu várias áreas de Israel. Fonte: R7 Foto: Getty
Nos últimos tempos, a Argentina, outrora uma escolha popular para turistas na América Latina, vivencia uma notável redução no influxo de visitantes. Um estudo recente, o Barômetro Viajala, destaca uma diminuição de 40% na procura por viagens ao país nos últimos 12 meses. Apesar da queda nos preços das passagens aéreas para Buenos Aires de até 22%, o país perde espaço no cenário turístico. Entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, a pesquisa, que analisou 40 milhões de buscas em plataformas de viagens, revela que a Argentina não é mais o destino preferido de muitos turistas. A comparação com o período anterior, 2023-2024, expõe uma tendência clara: novos destinos estão conquistando a preferência dos viajantes, enquanto o país enfrenta desafios econômicos que afastam potenciais visitantes. Razões para a queda de interesse na Argentina Vários fatores contribuem para a diminuição do interesse turístico na Argentina. A instabilidade econômica gera insegurança nos turistas, e a elevada inflação, junto com a desvalorização da moeda, torna os custos imprevisíveis. Assim, os visitantes buscam alternativas mais estáveis. Além disso, a competição no continente aumenta à medida que outros países investem em turismo. Nações como Colômbia, Peru e Chile oferecem experiências únicas e infraestrutura aprimorada, atraindo turistas que buscam novas aventuras e preços acessíveis. Tendências emergentes no turismo latino-americano O Barômetro Viajala destaca tendências influentes no turismo da região. Destinos que proporcionam experiências autênticas e contato com a natureza estão em alta. Além disso, a busca por viagens sustentáveis, que respeitem o meio ambiente, cresce entre os turistas, moldando suas escolhas. A facilidade de acesso e uma infraestrutura de transporte eficiente também desempenham um papel significativo. Locais com voos diretos e opções de transporte convenientes ganham destaque, oferecendo economia de tempo e comodidade aos viajantes. Chile: o novo queridinho dos brasileiros O Chile, especialmente a capital Santiago, desponta como o novo destino preferido dos brasileiros para viagens pela América do Sul. Com uma queda de 9% nos preços das passagens aéreas e um aumento de 25% nas buscas pelo país, o interesse continua a crescer. Segundo o Serviço Nacional de Turismo do Chile (Senatur), o número de turistas brasileiros aumentou 75% em um ano. A crescente popularidade do Chile reflete uma mudança no panorama turístico da região, onde a busca por experiências diferenciadas e acessíveis redefine as escolhas dos viajantes. Assim, o país se consolida como uma alternativa atraente, enquanto a Argentina enfrenta desafios para reconquistar sua posição de destaque. Fonte: R7 Foto: Wikimedia Commons/reprodução
A construção de uma nova ponte entre a Coreia do Norte e a Rússia pode impulsionar significativamente o comércio e a circulação de pessoas entre os dois países. Atualmente, a única conexão existente é uma ponte ferroviária, o que limita o transporte de mercadorias e dificulta o fluxo logístico. Imagens de satélite capturadas no início de março indicam que as obras já começaram, com a preparação de um trecho de aproximadamente 830 metros de estrada, incluindo a ponte sobre um rio congelado na região nordeste da Coreia do Norte. A nova infraestrutura permitirá um volume maior de bens transportados em menor tempo, além de facilitar deslocamentos. A expectativa é que o comércio bilateral se intensifique, reduzindo a dependência norte-coreana de outras rotas e ampliando suas possibilidades de importação e exportação. Interesses por trás da obra A ponte pode ser um reflexo do apoio militar da Coreia do Norte à Rússia no conflito com a Ucrânia. A construção dessa nova ligação terrestre facilitaria o intercâmbio de suprimentos entre os dois países, o que fortalece os laços estratégicos e pode representar uma forma de compensação russa pelo fornecimento de armamentos norte-coreanos. Além disso, a obra pode enfraquecer as sanções internacionais contra Pyongyang, que busca alternativas para driblar restrições econômicas. A parceria com Moscou também pode alterar o equilíbrio de poder na região, aumentando a influência russa e reduzindo a predominância da China nas relações comerciais norte-coreanas. Desafios e limitações Apesar dos benefícios logísticos e estratégicos, a nova ponte pode não ter um impacto expressivo no comércio da Coreia do Norte, uma vez que a China continua sendo seu principal parceiro comercial. A distância e os custos de transporte ainda fazem do mercado chinês uma opção mais vantajosa para Pyongyang. Fonte: R7 Foto: Divulgação/SI Analytics
No início de fevereiro, uma praia na ilha iraniana de Ormuz, adquiriu um tom vermelho sangue após fortes chuvas atingirem a região. Um vídeo que mostra o fenômeno foi compartilhado no Instagram pelo guia turístico Omid Badrouj. Assista abaixo: “A Praia Vermelha [nome do local] no seu momento mais sonhador”, escreveu Badrouj, na legenda da postagem acima. Segundo o tabloide britânico Daily Mail, o evento é atribuído a água da chuva que escorre por entre a encosta litorânea de origem vulcânica e rica em minerais com alto teor de óxido de ferro. O fenômeno, inclusive, é considerado uma atração anual da ilha em questão. Além disso, o solo avermelhado da região fornece recursos para produção industrial nas áreas de tingimento, cosméticos, vidro e cerâmica. A publicação do guia atraiu diversos admiradores. “Que lindo tudo isso”, elogiou um internauta. “É muito mais bonito de perto”, sugeriu outro. Fonte: R7 Foto de capa: Reprodução/Instagram/@hormoz_omid
O ex-refém Omer Wenkert relatou que, durante os 505 dias em que esteve em cativeiro na Faixa de Gaza, sempre soube quando as negociações para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas fracassavam ou quando um terrorista importante do grupo era morto. Segundo ele, a reação imediata dos sequestradores era descontar nele, através de agressões físicas e humilhações. “Cada acordo que falhava gerava frustração e fúria nos meus sequestradores”, disse Wenkert em entrevista à TV israelense Canal 12, a primeira desde que foi libertado em 22 de fevereiro. “Quando um dos líderes deles era morto, a violência aumentava. Eu sentia isso na pele”, disse Wenkert. O ex-refém revelou que, nessas ocasiões, era espancado, recebia cusparadas e era forçado a realizar exercícios físicos exaustivos. “Eu estava fisicamente muito fraco. O objetivo deles era me humilhar”, acrescentou. Na entrevista, Wenkert afirmou que sua maior vitória foi ter sobrevivido ao cativeiro, mesmo sendo alvo de frequentes agressões. “Na cerimônia de propaganda que o Hamas fez antes da minha libertação, eu estava sorrindo. Para mim, aquilo era uma vitória. Eu lutei e venci.” Terror e incerteza desde o sequestro O pesadelo de Wenkert começou em 7 de outubro de 2023, quando ele e o melhor amigo, Kim Damti, foram ao festival de música ‘Nova’. O evento foi alvo de um ataque terrorista coordenado do Hamas, e Wenkert foi sequestrado. Damti foi morto no ataque. O ex-refém descreveu o horror daquele dia: “As sirenes dispararam, e corremos para um abrigo antiaéreo. Inicialmente, pensei que havia apenas três ou quatro terroristas e que, em breve, o exército chegaria para nos resgatar. Mas então o tiroteio começou.” Dentro do abrigo, os sequestradores lançaram granadas e atearam fogo no local. “As pessoas gritavam, mas, quando o fogo começou, tudo ficou em silêncio. Comecei a me sufocar com a fumaça. O tempo todo eu tentava me proteger usando os corpos das vítimas”, disse Wenkert. Ao sair do abrigo, Wenkert percebeu que seria levado como refém. “Eles me disseram que não iam atirar em mim. Foi quando entendi que estava sendo sequestrado.” Em poucos minutos, ele já estava em Gaza. A brutalidade do cativeiro Desde o início, Wenkert enfrentou condições desumanas. Ele foi espancado regularmente, mantido na escuridão e teve acesso limitado a comida e água. Em uma ocasião, no dia do seu aniversário, um dos captores entrou na cela e o atacou brutalmente. “Foi o meu ‘presente’. Ele me acordou com agressões insanas e me bateu com uma barra de ferro. Mas eu decidi que não mostraria fraqueza”, relatou. Mesmo sem acesso a notícias, Wenkert percebia o impacto dos eventos externos com base na violência de seus sequestradores. “Se um líder do Hamas era morto, eu sabia. O tratamento piorava. Eu era espancado. Quando as negociações falhavam, eles me faziam pagar por isso”, disse. Nos últimos meses do cativeiro, Wenkert foi mantido com outros três reféns: Tal Shoham, Evyatar David e Guy Gilboa-Delal. Apesar das violências sofridas, Wenkert disse que não sente desejo de vingança contra seus captores. “Não penso neles. Eles estão presos à própria maldade. E nós voltamos para viver nossas vidas. E essa é a nossa vitória.” Fonte: R7 Foto: Divulgação/IDF
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que dezenas de presos fogem da Penitenciária de Kutacane, na província de Aceh, na Indonésia. A fuga em massa ocorreu na segunda-feira (10). Nas imagens, é possível ver o momento em que homens correndo em meio a uma fuga caótica, escalando cercas, pulando telhados e atravessando uma rua movimentada e repleta de vendedores ambulantes. Segundo a imprensa local e a BBC, 51 detentos fugiram. O incidente foi registrado pela manhã. Até esta quarta-feira (12), cerca de 20 haviam sido detidos novamente. O Ministério da Imigração e Correções do país confirmou o incidente e disse que a situação foi controlada com o apoio de autoridades prisionais, da polícia, de militares e do governo local. “A tentativa de fuga aconteceu e foi tratada. Por volta das 21h de segunda-feira, a situação na prisão estava estabilizada”, disse Rika Aprianti, oficial de relações públicas do órgão. De acordo com a agência estatal Antara, os presos forçaram a passagem por três portas de segurança trancadas e escaparam pela entrada principal e pelo telhado. A maioria dos fugitivos cumpre pena por crimes relacionados a narcóticos. Vestidos com camisetas, shorts e alguns sem camisa, eles derrubaram barracas de vendedores durante a fuga desesperada. Alguns vídeos ainda mostram autoridades detendo alguns dos indivíduos em meio ao tumulto. Superlotação A Penitenciária de Kutacane, projetada para abrigar 100 pessoas, atualmente comporta 368 detentos, segundo o Ministério da Imigração e Correções. A superlotação é apontada como um dos fatores que contribuíram para o incidente. “A equipe ainda está apurando os motivos da fuga”, informou Rika Aprianti, garantindo que a alimentação dos detentos segue os regulamentos e que a segurança foi reforçada com apoio de forças policiais e militares. O Ministro da Imigração e Correções, Agus Andrianto, anunciou medidas para enfrentar a crise de superlotação nas prisões do país. “Trabalharemos para resolver esse problema bem conhecido”, disse à Antara nesta terça-feira (11). Veja: Entre as propostas, está a reabilitação de dependentes químicos em vez de sua criminalização, ideia discutida com a Agência Nacional de Narcóticos, a Polícia Nacional e o Gabinete do Procurador-Geral. O governo também avalia a possibilidade de anistia presidencial para cerca de 19 mil presos, majoritariamente ligados a crimes de drogas, o que poderia aliviar o sistema correcional, segundo a Antara. Andrianto ainda orientou o ministério a ser mais seletiva ao aceitar detentos, priorizando aqueles com decisões legais definitivas. “Espero que a anistia do presidente Prabowo Subianto reduza significativamente essa sobrecarga”, disse. Fonte: R7 Foto: Reprodução/X/@infoXwor_
A União Europeia (UE) anunciou nesta segunda-feira (10) que adotará contramedidas a partir de 1º de abril em resposta às tarifas alfandegárias de 25% impostas pelos Estados Unidos sobre importações de aço e alumínio. “Como os Estados Unidos estão aplicando tarifas no valor de 28 bilhões de dólares (R$ 162,7 bilhões), estamos respondendo com contramedidas no valor de 26 bilhões de euros (R$ 163,8 bilhões)”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em comunicado. Na nota oficial, a Comissão Europeia enfatizou que continua aberta ao diálogo. “Acreditamos firmemente que, em um mundo repleto de incertezas geopolíticas e econômicas, não é do nosso interesse comum sobrecarregar nossas economias com tarifas”, acrescentou von der Leyen. As taxas de 25% impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o aço e o alumínio entraram em vigor nesta quarta-feira às 00h01 (21h de terça-feira no horário de Brasília), marcando uma nova escalada na guerra comercial entre os Estados Unidos e seus principais parceiros econômicos. As novas tarifas afetam não apenas a União Europeia, mas também países como Canadá, China, Japão e Austrália. O governo norte-americano justifica a medida como uma forma de proteger a indústria siderúrgica dos EUA, que enfrenta uma concorrência crescente, especialmente da Ásia. Atualmente, os Estados Unidos importam cerca de metade do aço e do alumínio que consomem, abastecendo setores essenciais como a indústria automotiva, aeronáutica, petroquímica e até mesmo a produção de bens de consumo básicos, como enlatados. “As duas indústrias que mais utilizam aço nos Estados Unidos são o setor automotivo e a construção civil, tanto residencial quanto comercial”, explicou Clarke Packard, pesquisador do think tank Cato Institute, à agência France-Presse. Desde que assumiu o cargo, Donald Trump tem utilizado tarifas alfandegárias como ferramenta de negociação com parceiros comerciais, visando incentivar a produção industrial dentro dos EUA e aumentar a arrecadação federal. Fonte: R7 Foto: Lusa
Os Estados Unidos apresentaram uma proposta de trinta dias de cessar-fogo imediato na guerra entre Ucrânia e Rússia, com possibilidade de prorrogação mediante acordo bilateral. O governo ucraniano aceitou a proposta nesta terça-feira (11) durante uma reunião na Arábia Saudita, enquanto a adesão russa à trégua segue incerta. Além de termos para pacificar o conflito, o plano também envolve a retomada de cerca de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,8 bilhões) em apoio militar e inteligência por parte de Washington. O acordo também inclui discussões sobre o desenvolvimento dos recursos minerais da Ucrânia para impulsionar a economia do país e a amortização dos custos da assistência norte-americana. O acordo proposto requer que ambas as partes cessem as hostilidades simultaneamente, o que significa que sua efetivação depende da resposta russa. Ataques às capitais na terça-feira (11) Horas após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, concordar com o acordo de cessar-fogo, a Rússia lançou um ataque aéreo em Kiev. A medida parece ter sido uma resposta aos ataques ucranianos na capital russa na madrugada de segunda para terça, deixando pelo menos dois mortos, provocando incêndios e fechando aeroportos. A ofensiva foi considerada o maior ataque de drones já realizado contra a capital russa, com pelo menos 91 artefatos direcionados a Moscou. Pontos do cessar-fogo Kiev, que anteriormente sugeria restringir a trégua ao espaço aéreo e marítimo, aceitou um cessar-fogo completo, enquanto aguarda garantias de aliados para evitar novos avanços russos. O presidente ucraniano expressou apoio ao plano, destacando que a decisão final cabe ao Kremlin. “A Ucrânia está disposta a aderir e considera a proposta positiva. Agora os EUA devem persuadir a Rússia a aceitar”, declarou nas redes sociais. Apesar da aceitação formal, Zelensky alertou sobre os riscos de uma pausa temporária nos combates, que poderia permitir a reestruturação das tropas russas. Outro ponto-chave da trégua é a retomada do apoio militar e da cooperação em inteligência pelos EUA, que foram suspensos após desentendimentos entre Zelensky e Donald Trump na Casa Branca. O documento também menciona a necessidade de iniciar negociações para garantir uma solução duradoura para a segurança ucraniana. No plano econômico, a discussão girou em torno da exploração de minérios estratégicos para garantir a recuperação do país e justificar os investimentos americanos. Um acordo entre Zelensky e Trump sobre o tema, previsto para ser assinado em fevereiro, foi adiado por divergências entre os dois. Repercussão nos EUA O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, e o secretário de Estado, Marco Rubio, consideraram o encontro na Arábia Saudita um avanço importante. Rubio afirmou que a proposta será apresentada ao Kremlin. “A Ucrânia se mostrou aberta à negociação, resta saber qual será a resposta russa”, declarou. Waltz deve se reunir com autoridades russas nos próximos dias, enquanto Rubio levará a questão ao G7, que ocorre em junho no Canadá. Posicionamento de Moscou A Rússia segue resistente a um cessar-fogo provisório e insiste em “compromissos concretos para um acordo final”. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que ainda aguarda informações detalhadas sobre o que foi discutido em Jeddah, mas a porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, indicou que conversas com Washington podem ocorrer nos próximos dias. Um dos pontos de maior tensão no debate é a questão territorial. Cerca de 20% do território ucraniano, dentro das fronteiras de 1991, está sob ocupação russa. Moscou pressiona para que Kiev ceda parte dessas áreas em uma eventual negociação, enquanto a delegação diplomática dos EUA avalia até que ponto a Ucrânia deve manter uma posição intransigente. Na segunda-feira (10), Marco Rubio reconheceu a dificuldade de uma retomada territorial completa por Kiev. “A Rússia não tem capacidade de conquistar toda a Ucrânia, mas é igualmente difícil imaginar que Kiev consiga, em um prazo razoável, empurrar os russos de volta às fronteiras de 2014”, disse. Agora, o Ocidente deve aguardar a decisão do Kremlin, que definirá os próximos passos diplomáticos para o desfecho do conflito. Fonte: R7 Foto: Divulgação/Presidência da Ucrânia
O ex-presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, foi detido nesta terça-feira (11) no Aeroporto Internacional de Manila, em cumprimento a um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Duterte é acusado de crimes contra a humanidade devido à sua campanha antidrogas, que resultou em milhares de mortes durante seu governo. De acordo com um comunicado oficial da Presidência das Filipinas, a Interpol de Manila recebeu a cópia oficial do mandado de captura nesta manhã. “Ele se encontra atualmente sob custódia”, afirmou o governo. Duterte, que governou o país entre 2016 e 2022, foi preso ao desembarcar de uma viagem a Hong Kong. A polícia o levou sob custódia a mando do TPI, que investiga os assassinatos em massa ocorridos durante sua repressão ao tráfico de drogas. O tribunal internacional iniciou as investigações sobre os crimes cometidos entre 1º de novembro de 2011, quando Duterte ainda era prefeito da cidade de Davao, e 16 de março de 2019, já no cargo de presidente. Os assassinatos são tratados como possíveis crimes contra a humanidade. Diante da possibilidade de ser investigado pelo tribunal, Duterte retirou as Filipinas do Estatuto de Roma em 2019, medida que foi vista por ativistas de direitos humanos como uma tentativa de escapar da responsabilização pelos crimes cometidos. O governo de Duterte tentou suspender a investigação do TPI em 2021, alegando que as autoridades filipinas já estavam apurando os mesmos fatos, tornando a ação do tribunal internacional desnecessária. No entanto, em julho de 2023, os juízes do TPI rejeitaram essa objeção e autorizaram a retomada das investigações. Com sede em Haia, nos Países Baixos, o Tribunal Penal Internacional tem jurisdição para processar crimes graves, como genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade, especialmente quando os países envolvidos não tomam medidas adequadas para punir os responsáveis. O atual presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., que assumiu o cargo em 2022, optou por não reintegrar o país ao Estatuto de Roma. Apesar disso, seu governo afirmou que cooperaria caso o TPI solicitasse à polícia internacional a detenção de Duterte por meio de um “alerta vermelho”, mecanismo usado para localizar e prender temporariamente suspeitos de crimes internacionais. Fonte: R7 Foto: Lusa
Na noite desta quinta-feira (13), um acidente fatal foi registrado no km 166 da Rodovia dos Bandeirantes, sentido interior, em Cordeirópolis (SP). Segundo informações, um caminhão Mercedes, de cor branca, carregado com, apróximadamente, 25 toneladas de matéria prima para argamassa, seguia pela via quando o condutor de um outro caminhão,