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Saiba quanto os clubes do Brasileirão já gastaram com demissões de técnicos em 2025

Em apenas cinco rodadas do Brasileirão, quatro técnicos já foram dispensados. Mano Menezes deixou o Fluminense logo na primeira rodada do campeonato, diante de uma derrota por 2 a 0 para o Fortaleza. O treinador já acertou com o Grêmio, que demitiu Gustavo Quinteros na quarta rodada, após o time sofrer uma goleada para o Mirassol por 4 a 1.

O contrato do técnico argentino, que ia até dezembro deste ano, prevê que o Tricolor Gaúcho pague as oito remunerações restantes e o 13º salário a Quinteros. O valor aproximado dessa transação chega a R$ 9,6 milhões.

Já o Corinthians gastará R$ 5 milhões com a demissão de Ramón Díaz. O treinador argentino foi dispensado, na quinta-feira (17), após uma sequência de resultados negativos na Copa Sul-Americana e no Brasileirão, mesmo com a conquista do Campeonato Paulista, que quebrou um jejum de títulos de seis anos do clube.

Pedro Caixinha, que foi técnico do Santos por pouco mais de três meses, pode receber cerca de R$ 13 milhões, segundo o jornalista Rodolfo Gomes, devido à multa rescisória do comandante português, demitido na segunda-feira (14), depois da derrota por 1 a 0 para o Fluminense no Campeonato Brasileiro.

Quem pode ser o próximo?

Outros quatro técnicos são questionados em seus atuais cargos. Após a vitória do São Paulo no clássico contra o Santos, neste domingo (20), Luis Zubeldía conseguiu diminuir os rumores de uma possível saída do Tricolor Paulista. O clube vinha de quatro empates consecutivos antes da vitória. Em caso de demissão, o técnico argentino receberá R$ 3 milhões, que equivalem a três meses de salário.

Fábio Carille, do Vasco, também está ameaçado no comando técnico do clube. A multa rescisória do treinador é de R$ 500 mil se ele for demitido até 30 de junho, e de R$ 250 mil, caso ele saia após 1º de julho. O jogo contra o Lanús, nesta terça-feira (22), que vale a liderança do Grupo G da Copa Sul-Americana, será decisivo para a manutenção do técnico no cargo – ou não.

Renato Paiva está em risco no Botafogo após a eliminação precoce no Campeonato Carioca e o início decepcionante no Brasileirão. A equipe, que é a atual vencedora da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, é pressionada por bons resultados em meio às mudanças de elenco e do próprio treinador desde as conquistas.

Já Pepa ganhou um voto de confiança da diretoria do Sport, ainda que o clube recém-promovido à Série A esteja na última colocação do Campeonato Brasileiro em 2025, com quatro derrotas e um empate nas cinco primeiras rodadas. Se o português sair, o contrato prevê o pagamento dos oito salários restantes e do 13º salário, o equivalente a cerca de R$ 3,2 milhões.

Troca de treinadores por temporada

Segundo levantamento feito pelo Lance!, desde 2006, a média de mudanças de treinadores a cada Brasileirão é de 22 entre os 20 clubes que disputam o campeonato. Nas primeiras edições do campeonato por pontos corridos ocorreram mais trocas. Em 2006 e 2008, foram 27 mudanças e, em 2010, o número chegou a 30, com apenas três clubes mantendo o mesmo técnico durante toda a competição. A edição de 2012 teve o menor número de mudanças, com apenas 16. No Brasileirão de 2024, foram também apenas 17 trocas.

Cerca de 15 clubes trocam o treinador a cada Brasileirão. Em 2015, apenas o campeão do campeonato, Corinthians, não mudou o treinador, Tite, ao longo daquela edição.

Atualmente, o treinador mais longevo do Brasileirão é Abel Ferreira, que está no Palmeiras desde novembro de 2020. Durante o período em que o técnico esteve à frente do clube, os outros times do campeonato tiveram 133 comandantes, número que pode aumentar, em breve, com o anúncio dos novos técnicos de Corinthians, Grêmio e Santos.

 

Fonte: R7

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Falta de drenagem urbana agrava desastres e exige investimentos urgentes no Brasil

A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos  Mais de um terço dos municípios brasileiros não possui infraestrutura adequada para drenagem das águas pluviais, um problema que contribui significativamente para inundações e deslizamentos. Entre 1991 e 2023, o país registrou cerca de 26 mil eventos hidrológicos de desastres, resultando em 3.464 mortes e prejuízos superiores a R$ 151 bilhões.  Apesar da aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico em 2020, que estabelece metas ambiciosas para universalizar o acesso à água potável e ao tratamento de esgoto até 2033, os investimentos na área têm sido insuficientes. De 2017 a 2023, os aportes médios foram de cerca de R$ 10 bilhões por ano, menos da metade dos R$ 22 bilhões anuais necessários para atingir as metas estabelecidas.  O Instituto Trata Brasil destaca que, para cumprir as metas do marco legal, seria necessário dobrar os investimentos atuais em drenagem urbana. A falta de infraestrutura adequada não só compromete a segurança das populações urbanas, mas também gera impactos econômicos significativos, com prejuízos que ultrapassam R$ 151 bilhões ao longo de três décadas.  A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos. Especialistas alertam que, sem investimentos adequados em infraestrutura de drenagem e saneamento, o país continuará enfrentando tragédias recorrentes e perdas econômicas substanciais.  Para reverter esse cenário, é fundamental que o Brasil aumente significativamente os investimentos em saneamento básico, com foco especial na drenagem urbana. A mobilização de recursos públicos e privados, aliada a uma gestão eficiente e transparente, é essencial para garantir a segurança das populações urbanas e a resiliência das cidades frente aos desafios climáticos.  O cumprimento das metas do Marco Legal do Saneamento até 2033 requer não apenas recursos financeiros, mas também vontade política e compromisso com o desenvolvimento sustentável. Sem ações concretas e investimentos adequados, o país continuará vulnerável aos impactos devastadores das chuvas e inundações. (Renan Isaltino)  Fonte: Agência Brasil

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Polícia Civil de SP investiga banqueiros envolvidos em fraude milionária

A operação recebeu o nome de Floresta Devastada  Uma operação da Polícia Civil de São Paulo deflagrada nesta quarta-feira (23) investiga banqueiros e executivos suspeitos de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação recebeu o nome de Floresta Devastada.  Entre os alvos desta ação policial estão os irmãos banqueiros Nelson Nogueira Pinheiro e Norberto Nogueira Pinheiro, que teriam dado calotes em clientes. A suspeita é de que os irmãos tenham desviado o dinheiro de clientes para offshores (geralmente empresas abertas em paraísos fiscais), sem que esses recursos tenham sido devolvidos.  Inicialmente, as investigações apontaram para uma possível prática de estelionato por parte da instituição financeira. Depois, apurou-se que essa empresa teria tentado se valer de um pedido de recuperação judicial fraudulento para se blindar contra credores e ainda tentar proteger um grande volume de bens estimado em centenas de milhões de reais.  A operação, informou a Polícia Civil, também identificou um sofisticado esquema de movimentações patrimoniais, possivelmente voltadas à lavagem de dinheiro, o que incluía o uso de empresas de fachada e de bens mantidos em paraísos fiscais.  A Justiça determinou ainda o bloqueio de cerca de R$ 500 milhões dos investigados e autorizou o arresto de imóveis de alto padrão para evitar que eles possam ser vendidos. A Justiça também autorizou que, durante a operação, fossem coletados documentos, dispositivos eletrônicos, valores em espécie, obras de arte, joias e veículos de luxo dos investigados. (Renan Isaltino) Fonte: Agência Brasil

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População em situação de rua ultrapassa 96 mil na cidade de São Paulo, aponta levantamento da UFMG

O número registrado representa um crescimento de quase 3 mil pessoas em comparação com janeiro de 2025  A cidade de São Paulo atingiu um novo marco preocupante em março deste ano: 96.220 pessoas viviam em situação de rua, segundo dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, divulgados em 14 de abril. O levantamento foi realizado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do projeto Polos de Cidadania.  A capital paulista mantém-se como a cidade com a maior população em situação de rua no Brasil, com uma diferença superior a 75 mil pessoas em relação à segunda colocada, o Rio de Janeiro. O número registrado representa um crescimento de quase 3 mil pessoas em comparação com janeiro de 2025, quando havia 93.355 registros.  Embora os números absolutos continuem aumentando, o estudo aponta uma tendência de estabilidade no ritmo de crescimento. Ainda assim, o dado revela que aproximadamente oito a cada mil habitantes da capital paulista vivem nas ruas, um índice que reforça a gravidade da crise social enfrentada pelo município.  No âmbito estadual, a situação também apresenta agravamento. Em janeiro de 2025, o estado de São Paulo contabilizava 140.543 pessoas em situação de rua. Já em março, esse número saltou para 143.509, evidenciando um aumento significativo em apenas dois meses. O estado concentra mais de 40% de toda a população em situação de rua do país, conforme os dados da pesquisa da UFMG.  O levantamento acende um alerta sobre a urgência de políticas públicas efetivas e integradas, voltadas à habitação, saúde mental, assistência social e inclusão econômica, que possam enfrentar de maneira estruturada o avanço dessa realidade nas grandes cidades brasileiras. (Renan Isaltino) Fonte: Cadastro Único (CadÚnico) / OBPopRua – Polos de Cidadania/UFMG Foto: Agência Brasil

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