Em meio ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as pausas nas tarifas comerciais para ao menos 75 países, o dólar comercial despencou e fechou esta quarta-feira (9) a R$ 5,8417, voltando a operar abaixo de R$ 6, uma variação de mais de 2%. Em contrapartida, o índice Ibovespa, principal indicador da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou o pregão com variação positiva de 3,12%, a 127.795,93 pontos. Apesar da interrupção, a China, até o momento, continuará sendo taxada.
Pela manhã, a moeda havia disparado e passado de R$ 6. A alta ocorreu em sequência do anúncio do governo chinês sobre a imposição de novas tarifas, de 84%, sobre produtos americanos — um aumento de 50 pontos percentuais em relação aos 34% já anunciados na semana passada.
Em uma nova retaliação, o governo de Donald Trump aumentou para 125% o imposto sobre as importações de produtos chineses. Trump disse ter adotado a medida “com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais”.
Nas redes sociais, o líder norte-americano informou, ainda, que reduzirá por 90 dias as tarifas contra países que tentaram um acordo com os Estados Unidos, sem especificar quais são essas nações.
Desde o início do atual mandato, Trump tem aplicado tarifas sobre as importações de diferentes produtos, gerando tensão diplomática com os principais aliados do país e desencadeando uma guerra comercial, por exemplo, com Canadá e União Europeia.
Uma das maiores preocupações relacionadas ao tarifaço de Trump são as demissões em massa, que podem gerar consequências negativas na economia americana. As tarifas comerciais anunciadas por Trump aumentaram o cenário de incerteza global, gerando maior tensão entre as principais potenciais mundiais.
Nos Estados Unidos, as bolsas também tiveram uma variação positiva com o anúncio da pausa nas tarifas, interrompendo uma sequência de quatro dias de perdas.
Fonte: R7
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil