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Câmara tenta votar Lei do Mar e Senado recebe Galípolo e Lewandowski

Pela quarta semana consecutiva, entra na pauta da Câmara dos Deputados o projeto de lei (PL) conhecido como Lei do Mar, que institui diretrizes, medidas e políticas para preservação do ambiente marinho.

O PL 6.969/2013 prevê, por exemplo, a criação de indicadores de qualidade ambiental do sistema costeiro-marinho, além de trazer políticas para melhoria da vida das populações que vivem na costa brasileira.

No Senado Federal, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participa nesta terça-feira (8), às 11h, de audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets.

A CPI investiga a influência de jogos virtuais no orçamento das famílias, além da associação desse tipo de jogo com organizações criminosas. A CPI quer saber como o BC pode contribuir para fiscalizar movimentações financeiras suspeitas das Bets.

Já o ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, será ouvido na Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado na quarta-feira, às 10h30. Entre os temas, está a Portaria do MJSP de dezembro de 2024 que estabeleceu diretrizes para operações conjuntas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com forças de segurança estaduais.

A Portaria é questionada pelo senador Sérgio Moro (União-PR). Entre as novidades da norma, “está a de que a participação da PRF nas operações conjuntas precisa ser autorizada pelo diretor-geral da corporação”, informou o ministério.

Isenção do IR

Enquanto isso, a Comissão Especial para analisar o projeto de lei de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil segue sem data marcada para ser instalada. O presidente da Comissão, deputado Rubens Pereira Jr (PT/MA), informou à Agência Brasil que aguarda a indicação, pelos líderes partidários, dos membros do colegiado.

Na última quinta-feira (3), o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos/PB), anunciou que o ex-presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP/AL), será o relator do projeto de isenção do IR de autoria do governo federal.

O PP, partido de Lira, quer elevar de R$ 50 mil para R$ 150 mil por mês a faixa de renda que será taxada para compensar a isenção de quem ganha até R$ 5 mil. O texto ainda prevê um desconto no IR de quem recebe entre R$ 5 e 7 mil.

Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados tem, ao todo, 24 projetos na pauta do plenário. Enquanto isso, a oposição promete manter obstrução dos trabalhos para pressionar pela votação do projeto de lei que prevê anistia aos golpistas do movimento que culminou no 8 de janeiro de 2023.

Entre os projetos na pauta da Câmara desta semana, além da Lei do Mar, está o projeto de lei que endurece as penas para homicídio ou lesão corporal dolosa contra membros do Ministério Público ou do Judiciário em razão do exercício da função.

Estão na pauta ainda projeto de lei sobre tráfico de animais silvestres com pena de prisão de seis meses a um ano para quem vender esses animais, mesmo em estágio de ovos ou larvas.

Outro projeto em pauta direciona parte dos recursos arrecadados com multas de transição para formação de condutores de baixa renda. Outro texto obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer cirurgia plástica de fissura labial, também conhecido como lábio leporino, além de tratamento pós-cirúrgico.

Senado

O Senado Federal pode votar nesta semana, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui o direito ao saneamento básico no artigo 6º da Constituição, que lista os direitos sociais do povo brasileiro.

Também está na pauta a PEC que modifica o Artigo 144 da Constituição para incluir os guardas municipais e os agentes de trânsito entre os órgãos que compõem a segurança pública do Brasil.

 

Fonte: Agência Brasil

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Operação Rastreio prende 675 foragidos da Justiça em todo o estado de São Paulo

Ação da Polícia Civil mobilizou 2,5 mil agentes e cumpriu mil mandados; quase metade dos detidos era reincidente e a maioria respondia por tráfico, roubo e homicídio  A Polícia Civil do Estado de São Paulo realizou, na terça-feira (29), uma grande ofensiva contra foragidos da Justiça, resultando na prisão de 675 pessoas em diversas regiões do estado. A “Operação Rastreio”, como foi batizada, teve como foco o cumprimento de mandados de prisão em aberto, especialmente de indivíduos considerados de alta periculosidade.  Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), aproximadamente 47% dos detidos eram reincidentes, ou seja, já haviam sido condenados por crimes anteriores e voltaram a delinquir. A maior parte dos capturados era procurada por tráfico de drogas (27,8%), seguido de roubo (18%), homicídio (14,7%) e furto (9%). Também houve detenções relacionadas a crimes como estupro de vulnerável, lesão corporal e extorsão.  O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que o trabalho de inteligência foi fundamental para localizar os foragidos. “Foram analisados mais de mil mandados em aberto com verificação de endereços e movimentações. Nosso objetivo foi claro: retirar criminosos das ruas e prevenir novos delitos”, afirmou.  Comandada pela Delegacia Geral de Polícia, a operação envolveu 2,5 mil policiais civis, mais de mil viaturas, além de drones e helicópteros para apoio aéreo. Cerca de 80% das prisões aconteceram na capital paulista e na região metropolitana.  Durante a operação, também foram realizadas 108 prisões em flagrante e apreendidos quase 16 quilos de drogas. “O número de capturados equivale à lotação de um presídio. Evitamos que muitos desses indivíduos cometessem novos crimes”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.  A Operação Rastreio reforça o comprometimento das forças de segurança do estado com a redução da criminalidade e o enfrentamento à impunidade. (Renan Isaltino)

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Governo de SP propõe reajuste salarial de 5% para servidores do Executivo

Projeto enviado à Alesp beneficia mais de 925 mil pessoas e prevê aumento adicional de 10% no piso salarial pago por abono complementar  O Governo de São Paulo enviou, nesta quarta-feira (30), à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o projeto de lei complementar (PLC), que propõe reajuste salarial de 5% para diversas categorias de servidores do Poder Executivo, incluindo Secretarias de Estado, da Procuradoria Geral do Estado, da Controladoria Geral do Estado e das Autarquias. A proposta será analisada pelas comissões da Casa antes de seguir para votação definitiva no Plenário.  O reajuste vai contemplar funcionários das áreas administrativa, ambiental, apoio agropecuário, assistência social, comercial, educacional, engenharia, ferroviária, governamental, metrologia, pesquisa, policial civil e militar, previdenciária, saúde e trânsito. Somados servidores aposentados e pensionistas, a proposta beneficia mais de 925 mil pessoas.  O aumento, que está acima da inflação do último ano, segundo o índice do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), também se aplicará a reajustes da Unidade Básica de Valor (UBV), base de cálculo para gratificações e vantagens pecuniárias do funcionalismo estadual, de R$ 120,68 para R$ 126,71.  O reajuste incidirá ainda sobre gratificações e adicionais dos profissionais da Educação e sobre salários mensais de servidores dos Quadros Especiais em Extinção (autarquias e fundações). O impacto financeiro previsto aos cofres públicos será de R$ 2,4 bilhões em 2025 e R$ 3,7 bilhões para os próximos anos.   Abono complementar  A proposta enviada à Alesp também prevê atualização de 10% no valor do piso salarial, pago mediante abono complementar, destinado a servidores que recebem menos de R$ 1.804,00, R$ 1.353,00 e R$ 902,00, respectivamente, quando em jornada de trabalho completa, comum e parcial.  A medida terá custo de R$ 129,8 milhões aos cofres públicos em 2025 e R$ 204,8 milhões para os anos subsequentes. O reajuste do abono complementar beneficiará 91 mil pessoas, entre servidores ativos, inativos e pensionistas das Secretarias de Estado, da Procuradoria Geral do Estado, da Controladoria Geral do Estado e das Autarquias.

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Estupros e furtos aumentam no 1º trimestre de 2025 em São Paulo; homicídios e roubos caem, segundo SSP

O aumento nos casos de estupro e furto acende um alerta para as autoridades de segurança pública  Os dados mais recentes sobre a criminalidade no estado de São Paulo, divulgados nesta quarta-feira (30) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), revelam um cenário misto no primeiro trimestre de 2025. Enquanto crimes como estupros e furtos registraram aumento em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda significativa nos casos de homicídios dolosos, roubos e feminicídios.    Estupros aumentam 13,6% no estado  Um dos dados que mais chama a atenção é o crescimento no número de estupros. De janeiro a março de 2024, foram registrados 3.401 casos. No mesmo período deste ano, esse número saltou para 3.862 — um aumento de 13,6%. Na capital paulista, o aumento foi ainda mais expressivo: 15,4%, passando de 706 para 815 ocorrências.    Furtos seguem em alta  Os furtos também apresentaram crescimento em todo o estado, embora em menor proporção. Foram 140.947 registros nos três primeiros meses de 2025, contra 137.282 no mesmo período do ano passado — uma alta de 2,7%. Isso equivale a um furto a cada 55 segundos em São Paulo. Na capital, a alta foi de 4,6%, com um salto de 59.104 para 61.829 casos.    Roubos e homicídios dolosos têm queda  Em contrapartida, os números de roubos apresentaram queda significativa. No estado, foram 45.223 registros, contra 51.906 em 2024, uma redução de 12,9%. Isso representa uma média de um roubo a cada três minutos. Na capital paulista, a redução foi ainda maior: 13,4%, com 26.758 ocorrências, ante 30.881 no mesmo período do ano anterior. Os homicídios dolosos — aqueles com intenção de matar — caíram 2,1% no estado: foram 644 casos entre janeiro e março de 2025, contra 658 no ano passado. Porém, a capital paulista seguiu em direção oposta, registrando aumento de 11,1% nos assassinatos: 130 casos neste ano contra 117 no mesmo período de 2024.    Feminicídios também caem  Outro dado positivo apontado pelas estatísticas da SSP é a redução no número de feminicídios em todo o estado. Foram 61 casos nos três primeiros meses de 2025, frente aos 74 registrados no mesmo período do ano passado — uma queda de 17,5%.    Balanço e desafios  Apesar da redução em alguns dos crimes mais violentos, como homicídios e feminicídios, o aumento nos casos de estupro e furto acende um alerta para as autoridades de segurança pública. O governo estadual ainda não se pronunciou oficialmente sobre as estratégias para lidar com o crescimento desses índices, especialmente na capital, onde as variações foram mais acentuadas.  Especialistas apontam que a análise constante dos dados e o reforço em políticas de prevenção e repressão são fundamentais para conter o avanço da criminalidade e garantir mais segurança para a população. (Renan Isaltino) Fonte: SSP Foto: governo de SP

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