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Tarifaço: empresas afetadas já podem pedir recursos pelo Plano Brasil Soberano

BNDES abriu nesta quinta protocolo para empresas impactadas pedirem acesso ao crédito; veja como fazer

As empresas afetadas pelas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já podem solicitar, a partir desta quinta-feira (18), crédito ao governo federal pelo Plano Brasil Soberano. Isso porque o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) abriu hoje protocolo para o pedido, que pode ser feito on-line no site do próprio banco.

O primeiro passo para solicitar o acesso ao crédito é verificar a elegibilidade da empresa. Para isso, basta acessar o site do BNDES e se autenticar utilizando a plataforma GOV.BR, exclusivamente por meio do certificado digital da empresa.

Em seguida, o sistema informará se a empresa é elegível e quais soluções do Plano Brasil Soberano podem ser pedidas. O próximo passo é a empresa entrar em contato com o banco que já tem algum relacionamento.

No caso das grandes empresas também é possível negociar diretamente com o BNDES. O presidente da instituição, Aloizio Mercadante, garante que o “BNDES vai socorrer todas as empresas”, com “a contrapartida” delas manterem “os empregos para a economia continuar crescendo e o país não ser prejudicado por essas medidas autoritárias, unilaterais e injustificadas”.

Ao todo, o Plano Brasil Soberano prevê R$ 40 bilhões em recursos, sendo R$ 30 bilhões com recursos do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) e R$ 10 bilhões do próprio BNDES. Os recursos financiarão capital de giro e investimentos em adaptação da atividade produtiva, aquisição de máquinas e equipamentos e busca de novos mercados.

Quem tem direito aos recursos do FGE são pessoas jurídicas de todos os portes cujo faturamento com exportações aos Estados Unidos de bens impactados pelas tarifas seja superior a 5% do seu faturamento bruto total apurado no mesmo período.

São quatro linhas disponíveis nesses casos:

  • Capital de Giro – gastos operacionais gerais;
  • Giro Diversificação – busca de novos mercados;
  • Bens de Capital – aquisição de máquinas e equipamentos; e
  • Investimentos – inovação tecnológica, adaptação da atividade produtiva de produtos, de serviços e de processos, e adensamento da cadeia produtiva).

Já em relação aos recursos do BNDES, de R$ 10 bilhões, o valor será destinado às empresas cujos produtos receberam qualquer percentual de tarifa e com qualquer nível de impacto no faturamento bruto.

São duas linhas disponíveis para este perfil de empresas:

  • Capital de Giro Emergencial – financiamento de gastos operacionais gerais; e
  • Capital de Giro Diversificação – busca de novos mercados.

Fonte: R7

Foto: Ricardo Botelho/Minfra-arquivo

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