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Dia: 20 de agosto de 2025

Incêndio atinge dois cômodos de residência no Jardim São Pedro, em Limeira

Bombeiros contêm chamas e ninguém fica ferido  Um incêndio atingiu pelo menos dois cômodos de uma residência na tarde desta quarta-feira (20), na Rua João D’Adona, no Jardim São Pedro, em Limeira (SP).  Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e utilizaram dois caminhões de combate a incêndio e a Unidade de Resgate (UR) para conter as chamas. Graças à rápida ação dos bombeiros, o fogo não se espalhou por toda a residência, ficando restrito a dois cômodos.  De acordo com informações apuradas no local, uma moradora que chegava do trabalho percebeu o início das chamas, que teriam começado próximo a um guarda-roupa. A suspeita inicial é de curto-circuito como causa do incêndio.  Apesar do susto, não houve feridos, e os danos foram apenas materiais. (Renan Isaltino)

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PF indicia Jair e Eduardo Bolsonaro por obstrução e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito

Relatório aponta atuação do ex-presidente e do deputado nos EUA para dificultar investigação sobre tentativa de golpe  A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, em razão da atuação do parlamentar nos Estados Unidos, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (20).  De acordo com o documento, pai e filho teriam agido para obstruir o avanço das investigações que apuram a tentativa de golpe de Estado, na qual Jair Bolsonaro é apontado como principal réu. O relatório foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal), que deve enviá-lo à PGR (Procuradoria-Geral da República). Caberá ao procurador-geral, Paulo Gonet, decidir se oferece denúncia, requisita diligências complementares ou solicita o arquivamento — hipótese considerada remota.  Reação de Eduardo Bolsonaro  Em nota publicada nas redes sociais, Eduardo afirmou que sua atuação nos Estados Unidos não teve a intenção de interferir em processos no Brasil. “Minha atuação nos Estados Unidos jamais teve como objetivo interferir em qualquer processo em curso no Brasil. Sempre deixei claro que meu pleito é pelo restabelecimento das liberdades individuais, com foco no projeto de anistia que tramita no Congresso Nacional”, escreveu.  O parlamentar criticou a PF, questionando a ausência de investigação sobre autoridades americanas citadas nas conversas, e classificou a divulgação das conversas como tentativa de desgaste político. Ele finalizou com provocação a Alexandre de Moraes: “Se o meu ‘crime’ for lutar contra a ditadura brasileira, declaro-me culpado de antemão”. Pedido de asilo e documentos encontrados  O relatório da PF também revela que Bolsonaro teria preparado um pedido de asilo político na Argentina, encontrado no celular do ex-presidente, criado por sua nora. O documento de 33 páginas foi modificado pela última vez em 12 de fevereiro de 2024 e era endereçado ao presidente argentino Javier Milei. Segundo a PF, o pedido visava justificar perseguição política e possibilitar a evasão do país após a deflagração da Operação Tempus Veritatis, que identificou indícios de crimes relacionados à tentativa de golpe.  O relatório conclui que Jair Bolsonaro possuía documentos que viabilizariam sua fuga para a Argentina, visando impedir a aplicação da lei penal brasileira. (Renan Isaltino) Foto: R7

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Dólar recua a R$ 5,47 após tensões com Lei Magnitsky; bolsa tem leve recuperação

Moeda norte-americana se afasta da barreira de R$ 5,50, enquanto Ibovespa fecha acima de 134 mil pontos  Após um dia de correções no mercado financeiro brasileiro e internacional, o dólar comercial caiu nesta quarta-feira (20) e encerrou vendido a R$ 5,473, com recuo de R$ 0,026 (-0,48%). Durante a sessão, a moeda chegou a operar na mínima de R$ 5,46, por volta das 14h. Em agosto, o dólar acumula queda de 2,28% e, em 2025, registra desvalorização de 11,44%.  No mercado de ações, o índice Ibovespa fechou aos 134.666 pontos, alta de 0,17%. Apesar da leve recuperação, as ações de bancos, que sofreram forte queda na terça-feira (19), não conseguiram recuperar totalmente as perdas. Fatores internacionais e internos  O movimento de queda do dólar foi influenciado pela valorização de moedas de países emergentes devido à alta do petróleo e às expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos, reforçadas por novas ofensivas do governo Donald Trump contra uma dirigente do Federal Reserve (Fed).  No cenário doméstico, a cotação da moeda chegou a perder força após declarações do ministro do STF Alexandre de Moraes, que alertou que bancos brasileiros poderiam ser punidos se aplicassem sanções dos EUA. As tensões recentes decorrem da decisão do ministro Flávio Dino, condicionando o cumprimento de leis estrangeiras no Brasil à autorização da Justiça brasileira. A medida, que se referia a mineradoras, pode impactar bancos que operam nos EUA e que seriam afetados por sanções norte-americanas contra Moraes. Lei Magnitsky e sanções  As sanções previstas pelos Estados Unidos incluem o bloqueio de contas, bens e interesses dentro da jurisdição norte-americana, além da proibição de entrada no país. A decisão de Dino gerou forte volatilidade na bolsa na terça-feira, principalmente no setor bancário.  Em reação, o ministro afirmou que a queda no mercado financeiro não está relacionada a sua decisão: “Não sabia que eu era tão poderoso, R$ 42 bilhões de especulação financeira. A sorte é que a velhice ensina a não se impressionar com pouca coisa. É claro que uma coisa não tem nada a ver com a outra”, disse.  A combinação de fatores internos e externos ajudou a estabilizar o dólar e trouxe leve recuperação ao mercado de ações nesta quarta-feira, afastando a moeda da barreira psicológica de R$ 5,50. (Renan Isaltino) Fonte: Agência Brasil Foto: reprodução Record

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GCM de Limeira apreende 12 quilos de maconha em riacho no bairro dos Pires

Droga foi localizada boiando em saco plástico; nenhum suspeito foi preso  Na tarde desta quarta-feira (20), a equipe ROMU da Guarda Civil Municipal (GCM) de Limeira, composta pelos guardas Battistel, Dias e Castro Silva, apreendeu cerca de 12 quilos de maconha em um riacho no bairro dos Pires, área rural da cidade.  Segundo a corporação, a ação foi motivada por uma denúncia anônima informando que um saco preto estava boiando nas águas do local. Durante a averiguação, os agentes resgataram o saco e encontraram diversas embalagens plásticas com porções da droga, além de quantidades soltas de maconha.  Até o momento, nenhum suspeito foi localizado. O entorpecente foi encaminhado à Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), onde permanece apreendido.  A GCM destacou a importância das denúncias anônimas para o combate ao tráfico e reforçou que a população pode colaborar de forma sigilosa pelo telefone 153. (Renan Isaltino) Foto: Wagner Morente

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Cavalo é mutilado e morto em Bananal após ser forçado a percorrer 15 km

Caso de maus-tratos ganhou repercussão nas redes sociais e mobilizou ativistas e autoridades locais  Um cavalo morreu na tarde de sábado (16) em Bananal, no interior de São Paulo, após ser submetido a maus-tratos extremos. Segundo a Polícia Militar, o animal foi forçado a cavalgar cerca de 15 km até não aguentar mais e cair de exaustão. Em seguida, o responsável pelo crime, identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, amputou duas patas do cavalo com um facão e desferiu golpes na região do abdômen.  De acordo com a polícia, o autor justificou a mutilação afirmando que queria facilitar o lançamento do cadáver ribanceira abaixo, em uma área de difícil acesso. O homem foi localizado pela equipe policial, confirmou os fatos e teve sua conduta formalmente qualificada como maus-tratos com agravante de morte pela Polícia Militar Ambiental.  O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais. A ativista Luísa Mell repudiou o crime e pediu punição aos responsáveis. A cantora Ana Castela também se manifestou, classificando o episódio como covardia e solicitando mobilização popular.  A Prefeitura de Bananal informou que, assim que tomou conhecimento do ocorrido, encaminhou o caso à Delegacia de Polícia e à Polícia Ambiental. Em nota, a administração municipal declarou que repudia qualquer ato de crueldade contra animais e reforça seu compromisso com o bem-estar de todas as espécies.  As diligências continuam para apurar integralmente os fatos e responsabilizar o autor. (Renan Isaltino) Foto: divulgação R7

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GCM flagra casal traficando drogas no Jardim Cavinato

Vídeo enviado por denúncia anônima ajudou a identificar ponto de venda de entorpecentes em Limeira  A Guarda Civil Municipal (GCM) de Limeira prendeu em flagrante, na tarde desta quarta-feira (20), um casal acusado de tráfico de drogas no bairro Jardim Cavinato. A ação foi possível após uma denúncia anônima acompanhada de vídeo que mostrava os suspeitos vendendo entorpecentes a usuários.  Com base nas imagens, a equipe operacional da GCM — composta pelos guardas Camilla, Fontanin e Heldo — conseguiu identificar o local exato onde as drogas estavam escondidas.  Durante a abordagem, foram encontrados com a mulher, de 43 anos, um pino de cocaína e R$ 264 em dinheiro. Já com o homem, de 37 anos, havia uma pedra de crack. Em varredura pelo ponto de tráfico, os agentes localizaram ainda mais drogas: 14 pedras de crack e 11 pinos de cocaína.  O casal recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Limeira. (Renan Isaltino) Foto: Wagner Morente

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Atletas de Iracemápolis se destacam em fase classificatória do Campeonato Brasileiro de Karatê

Com os resultados, Iracemápolis agora soma quatro atletas classificados para a fase final do Campeonato Brasileiro  Nos dias 13 a 16 de agosto, a cidade de Uberlândia (MG) sediou o Campeonato Brasileiro Classificatório de Karatê, que contou com a participação de dois atletas do Centro de Formação Esportiva de Iracemápolis.  A atleta Taciane da Silva Miranda conquistou o título de vice-campeã na categoria Sub-14 até 42 kg. Já Hiago Oliveira da Silva também garantiu o vice-campeonato na categoria Cadetes (14 e 15 anos) até 70 kg.  Com os resultados, Iracemápolis agora soma quatro atletas classificados para a fase final do Campeonato Brasileiro, que será realizada em outubro, na cidade de João Pessoa(PB).  A Secretaria de Esportes parabeniza os atletas e a comissão técnica pelo excelente resultado obtido. Foto: divulgação Prefeitura de Iracemápolis

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Prefeitos da RMC discutem impactos do tarifaço dos EUA sobre exportações

Reunião em Campinas aponta risco de queda na arrecadação e aumento do desemprego na região, que exporta mais de US$ 5 bilhões por ano  Os prefeitos da Região Metropolitana de Campinas (RMC) se reuniram nesta quarta-feira (20), na PUC-Campinas, para discutir os impactos da tarifa de até 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A medida, anunciada pelo presidente Donald Trump, foi o principal tema da reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento da RMC.  De acordo com a Secretaria de Finanças de Campinas, cerca de 17% de tudo o que a região exporta tem como destino o mercado norte-americano. Entre 2020 e 2024, foram em média US$ 250 milhões por ano em vendas para os EUA, o equivalente a aproximadamente R$ 1 bilhão no período.  “O trabalho que apresentamos mostra, cidade por cidade, o impacto que essa taxação pode causar. É fundamental que os gestores tenham clareza do que está em jogo, porque uma redução das exportações implica queda de arrecadação e risco de desemprego”, afirmou o prefeito de Campinas e presidente da RMC, Dário Saadi. Impacto nos municípios  O levantamento aponta que dos US$ 5,2 bilhões exportados pela região no período de 2020 a 2024, cerca de US$ 870 milhões foram destinados aos EUA. Só em 2025, as exportações da RMC somaram US$ 2,6 bilhões, dos quais US$ 422 milhões tiveram como destino o mercado norte-americano.  Segundo o estudo, 55% dos produtos exportados pelas cidades da região estão entre os itens atingidos pela taxação de 50%.  Em Santo Antônio da Posse, o impacto tende a ser ainda maior, já que mais de 80% das exportações locais vão para os Estados Unidos. O principal item é a carne, um dos produtos que sofrerá a taxação. “A curto prazo, a grande preocupação é o desemprego. A médio prazo, a queda na arrecadação. Estamos aqui para pedir união e reforçar o apelo para que o governo federal e estadual olhem não só para as grandes cidades, mas também para os pequenos e médios municípios”, disse o prefeito da cidade, Ricardo Cortez. Produtos atingidos  Entre os principais produtos exportados pela RMC que serão afetados pelo tarifaço estão: carne, medicamentos, peças e equipamentos pesados (como pás mecânicas, escavadoras e carregadoras)   Outras frentes de atuação  Além da mobilização regional, Campinas participa da Comissão Nacional de Cidades Exportadoras, que busca diálogo com o governo federal para reduzir os efeitos das tarifas. No início de agosto, prefeitos e representantes da comissão entregaram ao vice-presidente Geraldo Alckmin um documento com propostas, entre elas: ampliação do programa Reintegra, que devolve tributos às empresas exportadoras, apoio a pequenas e médias empresas, busca por novos mercados internacionais para compensar as perdas.  “Somos uma região exportadora, com forte presença da indústria e do agronegócio. Se as exportações caírem, vamos sentir diretamente no caixa das prefeituras e no mercado de trabalho”, alertou Dário Saadi. Entenda o tarifaço dos EUA  O tarifaço imposto por Washington adiciona 40% às tarifas já existentes sobre produtos brasileiros, elevando a taxação a até 50%. Apesar de uma lista de quase 700 itens isentos – como aeronaves, suco de laranja, combustíveis e madeira –, a medida deve atingir em cheio setores estratégicos da economia, especialmente em regiões exportadoras como Campinas e sua RMC, composta por 20 municípios e mais de 3 milhões de habitantes. Foto: divulgação Prefeitura de Campinas

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Preço da cesta básica cai em 15 das 27 capitais em julho

Essa é a primeira vez que a pesquisa engloba todas as 26 capitais e o Distrito Federal  O preço do conjunto dos alimentos básicos diminuiu, em julho, em 15 capitais e aumentou em 12, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Essa é a primeira vez que a pesquisa engloba todas as 26 capitais e o Distrito Federal. Até então, o levantamento era feito apenas em 17 capitais.  As quedas mais importantes no preço da cesta básica ocorreram em Florianópolis (2,6%), Curitiba (2,4%), Rio de Janeiro (2,3%) e Campo Grande (2,1%). Já as maiores altas ocorreram no Nordeste: Recife (2,8%), Maceió (2%), Aracaju (2%), João Pessoa (1,8%), Salvador (1,8%), Natal (1,4%) e São Luís (1,4%).  São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior preço (R$ 865,90), seguida por Florianópolis (R$ 844,89), Porto Alegre (R$ 830,41), Rio de Janeiro (R$ 823,59) e Cuiabá (R$ 813,48).  Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, foram registrados os menores valores do conjunto de alimentos básicos: Aracaju (R$ 568,52), Maceió (R$ 621,74), Salvador (R$ 635,08) e Porto Velho (R$ 636,69).  A comparação dos valores da cesta de julho de 2024 com julho de 2025, mostrou que, nas 17 capitais onde a pesquisa era realizada nesse período, houve alta de preço em todas, com variações entre 2%, em Belém, e 19,5%, em Recife.  No acumulado do ano até julho, nas 17 capitais pesquisadas também foi registrado aumento em todas, com taxas que oscilaram entre 0,3%, em Goiânia, e 11,4%, em Recife.  Com base na cesta mais cara que, em julho, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário, no sétimo mês do ano, deveria ter sido R$ 7.274,43 ou 4,79 vezes o mínimo atual, de R$ 1.518. De acordo com a pesquisa, quando é comparado o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, o trabalhador remunerado pelo piso  nacional comprometeu, em média, nas 27 capitais pesquisadas em julho, 50,9% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos e, em junho, 51,1% da renda líquida. Produtos  O preço do quilo do arroz caiu em julho em comparação a junho em quase todas as capitais pesquisadas, exceto no Recife (alta de 0,65%). Destacam-se as variações registradas em Porto Velho, queda de 7,1%; Palmas, menos 5,2%; e Florianópolis, menos 5%.  O preço do feijão diminuiu em 24 capitais em julho, em comparação a junho. O grão preto, pesquisado nos municípios do Sul, Rio de Janeiro e Vitória, apresentou queda nas cinco capitais, as mais expressivas verificadas em Vitória (-6,9%) e Florianópolis (-5,2%). Para o grão carioca, coletado nas demais capitais, foram observadas altas apenas em três localidades: Porto Velho (0,6%), Maceió (0,4%) e São Luís (0,3%). Já as diminuições variaram entre -4,3%, em Fortaleza, e -0,2%, em Aracaju.  O valor do quilo do café em pó caiu em 21 das 27 cidades pesquisadas em julho de 2025, em comparação ao mês anterior. As quedas mais significativas foram registradas em Belo Horizonte (-8,1%) e Teresina (-3,9%). Só seis capitais apresentaram aumento no valor, com destaque para Macapá (7%), Cuiabá (1,3%) e Boa Vista (1,1%).  “Apesar dos enxutos estoques nacionais e mundiais, o avanço da colheita e o consequente aumento da disponibilidade de café no Brasil têm pressionado as cotações para baixo. E os preços domésticos acompanharam as oscilações da commodity nas Bolsas de Nova York e Londres, diante da tarifação de 50% nas importações norte-americanas, o que gerou especulações quanto ao possível escoamento da safra brasileira”, destacou o Dieese, em nota.  O preço da carne bovina de primeira teve comportamento variado nas 27 cidades analisadas: houve aumento em 11 capitais, com destaque para Boa Vista (2%) e Salvador (1,8%). Foram registradas quedas em outras 16 capitais, a mais importante em Belém (- 2,9%).  “Ao longo de 2025, a demanda externa por carne bovina tem sido intensa. O abate de animais foi mais lento e os preços da carne caíram no Brasil, após o anúncio de 50% de tarifa para as exportações brasileiras para os Estados Unidos”, informou o Dieese. Fonte: Agência Brasil Foto: arquivo Portal Veloz

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Tensões aumentam na América Latina com ameaça dos EUA de intervenção militar na Venezuela

O presidente venezuelano Nicolás Maduro declarou que o país está preparado para resistir a qualquer tentativa de invasão  As recentes ameaças dos Estados Unidos de que poderiam usar forças militares contra a Venezuela provocaram forte reação de governos latino-americanos e acirraram a tensão geopolítica no continente. O risco de uma intervenção direta de uma potência estrangeira na região não ocorre desde a invasão do Panamá, em 1989.  De acordo com informações divulgadas por agências internacionais como Reuters e CNN, o governo de Donald Trump teria autorizado o envio de cerca de 4 mil militares distribuídos em três porta-aviões para a costa venezuelana, sob o argumento de combater o narcotráfico. Fontes do Pentágono disseram à imprensa norte-americana que a movimentação é, em parte, uma “demonstração de força”, mas que poderia dar ao presidente opções para uma ação militar. Reações na América Latina  A possibilidade de intervenção foi criticada por governos da região. O presidente do México, Claudia Sheinbaum, defendeu a soberania nacional como princípio inegociável e afirmou que o combate ao narcotráfico deve ocorrer por meio da cooperação entre os países, e não com ações unilaterais.  Na Colômbia, o presidente Gustavo Petro alertou que uma eventual invasão poderia levar a América Latina a uma crise semelhante à da Síria, arrastando não apenas a Venezuela, mas também países vizinhos para a instabilidade.  No Brasil, o embaixador Celso Amorim, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, disse em comissão da Câmara dos Deputados que o deslocamento de navios militares dos EUA para perto da costa venezuelana é motivo de preocupação. “A não intervenção é fundamental, um princípio basilar da política externa brasileira. Mesmo durante o governo militar, o Brasil nunca aceitou intervenções externas”, destacou. Defesa e resistência  O presidente venezuelano Nicolás Maduro declarou que o país está preparado para resistir a qualquer tentativa de invasão, convocando até 4,5 milhões de milicianos, além das Forças Armadas, para defender o território. “Nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela ou da América do Sul. Defenderemos nossos mares, céus e terras”, afirmou.  O governo de Caracas nega a existência do suposto Cartel de los Soles, apontado por Washington como organização de narcotráfico liderada por Maduro, e classificou as acusações como “bizarras e absurdas de um império em declínio”. Em comunicado, a chancelaria venezuelana ressaltou que as ameaças colocam em risco não apenas o país, mas toda a estabilidade da região, lembrando que a Celac declarou a América Latina e o Caribe como “Zona de Paz”. Especialistas alertam para instabilidade  Para o historiador e pesquisador de geopolítica Rodolfo Queiroz Laterza, qualquer ação militar dos EUA na Venezuela poderia gerar desdobramentos graves. “É um cenário de instabilidade geopolítica que pode se espalhar pelo continente, sobretudo em países já marcados pela polarização política, como o Brasil”, avaliou.  Laterza pondera ainda que, apesar de a Venezuela possuir forças armadas relativamente bem equipadas para seu contexto econômico, elas não teriam capacidade de dissuadir um ataque dos Estados Unidos. Estratégia de Washington  A Casa Branca, por meio de sua porta-voz Karoline Leavitt, afirmou que Trump está preparado “para usar todo o poder americano” contra o narcotráfico. Ela classificou Maduro como “chefe fugitivo de um cartel” e disse que ele não é reconhecido como presidente legítimo da Venezuela.  No início deste mês, o governo norte-americano dobrou de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões o valor da recompensa por informações que levem à captura de Maduro.  Entretanto, especialistas questionam a justificativa dos EUA. Estudo do Escritório de Washington para a América Latina (Wola) aponta que apenas 7% da cocaína que chega aos Estados Unidos passa pela rota marítima venezuelana. A maior parte do tráfico ocorre pelo Caribe Ocidental e pelo Pacífico Oriental. Perspectivas  Enquanto cresce a retórica de Washington contra Caracas, a crise gera uma rara aproximação entre Venezuela e Colômbia, países que vinham se estranhando devido a acusações de fraude eleitoral e perseguição política.  A possibilidade de intervenção militar dos EUA na Venezuela, ainda não confirmada oficialmente, mantém a região em alerta e amplia as incertezas sobre a estabilidade política na América Latina. (Renan Isaltino) Foto: R7 Fonte: Agência Brasil

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